ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
PERDOA, MÃE
Mãe natureza, mãe generosa
sei que andas nervosa,
mas peço clemência contra nossa ciência,
nossa demência que a tudo arrasa.
Perdoa-nos por destruirmos nossa própria casa.
Desculpa pelos rios, pelos ares
pelos mares que tinham tantas baleias.
Desculpa essa fumaça tão feia.
Desculpa nossa maldade
que tira dos pássaros a liberdade,
que mata a arara e o mico leão.
Perdoa pela onça ferida,
pelo avestruz e pelo pavão
cujas penas desfilam na avenida.
Perdoa nossa hipocrisia
vendida na televisão.
Perdoa, mãe. Diz que não é o fim.
Desculpa pela borboleta e pelo guaxinim.
O castor, o jacaré e o beija-flor.
Desculpa pela queimada.
Perdoa teus filhos homo sapiens
que de sapiência não tem nada
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2 comentários:
Carlos
mais uma reflexão maravilhosa transformada em poesia.Todos nós a cada dia deviamos pedir desculpa.
Passe no meu blog tem um prémio para si de blog simpático é só pegar, é dado de coração.
um abraço de alma
Salamandra
Pedir desculpas e fazer nossa parte para proteger a Mãe Natureza, isso só nos trará beneficios.
Amei demais sua reflexão.
Parabens.
Meu carinho.
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