ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Um pouco de música- RITCHIE VALENS- LA BAMBA

Meados dos anos 50. Juventude transviada. Lambretas e brilhantina. Elvis era o grande nome. O branco que cantava com voz de negro, diziam. Imbatível. Era a época do rockabilly. Mas o rock ganharia outro personagem além de Elvis, Little Richard, Bill Halley. Richard Valenzuela, descendente de mexicanos, jovem sonhador como tantos influenciados pelo grande Elvis. Ritchie vivia tendo pesadelos. Seu irmão velho dizia que era falta de mulher, que devia sair mais e largar a guitarra que não saía de suas costas. Um dia o levou a uma espécie de boate e lá viu um grupo mexicano cantando LA BAMBA da forma folclórica, tradicional. Ele disse ao irmão que olhava as mulheres: “Eles estão cantando essa música errada”. O irmão ficou bravo: “O quê? Um tanto de mulher aqui e você está ouvindo esses caras cantarem?”. Pois depois ele imprimiu um ritmo rock na música que estourou rapidamente nas paradas. Estourou ainda outros sucessos como COME ON LET’S GO, que fez 60 exaustivas tentativas num estúdio, até conseguir dar um ritmo e tom final na música. Mas isso não era nada para o jovem abnegado. E ainda “OH DONNA, canção que apresentou à namorada proibida, rica, pelo telefone público. “Ouça o que fiz pra você”. Pelo telefone porque os pais dela não aceitavam o namoro. Rock era meio coisa de bandido .Elvis era considerado pornográfico com seus movimentos de cintura. OH DONA, foi segundo lugar nas paradas, ficando atrás apenas de ninguém nada menos que o rei do rock.
Diante do empresário ele não quis alterar seu sobrenome em respeito à família, mas acabou aceitando e passou a se chamar: Ritchie Valens. Um nome mais sonoro.
Nos pesadelos que tinha, sonhava sempre morrendo de avião. O sonho repetitivo parecia premonição... e era. Com o estrondoso sucesso, os shows aumentaram e a partir daí só mesmo de avião.
Certa noite muito chuvosa, num avião que só cabiam 4 pessoas, sendo o piloto e mais 3, eram em total de 5, portanto haveria um sorteio para decidir quem iria de carro. Estranhamente, já que ele tinha medo, poderia optar por ir de carro, porém entrou no sorteio... e ficou entre os que voariam.
No dia seguinte, a notícia no rádio de que o avião que transportava a banda do jovem cantor Ritchie Valens, havia caído sem sobreviventes, chocou o país. Uma carreira promissora, mas curta. Artistas da época nomearam aquele 3 de fevereiro de 1959, como o “ dia em que a música morreu”.
Uma bela e triste história de rock’n roll.

Texto de minha autoria, mas baseado no filme LA BAMBA que assisti algumas vezes, um dos melhores que já vi, porque gosto do tema.Deviam filmar John Denver, ainda vou falar dele aqui, outro que morreu jovem com belas canções.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Calos Soares.Carlos queria muito que você me respondesse uma pergunta,como você fez para colocar o mixpod no seu blog?Obrigada.