ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quarta-feira, 23 de junho de 2021

UM POETA VAGALUME OU UM VAGALUME POETA?

 


Hoje lembrei-me de uma coisa que eu fazia quando era pequeno. Pegava um vagalume, e com todo cuidado para não machucar, colocava entre as duas mãos fechadas, só para vê-lo brilhar. Depois eu deixava ir embora, e acompanhava com os olhos até aonde ele ia, ou até quando eu podia ver seu brilho ali e acolá. No outro dia quando pegava de novo, alimentava um desejo de que fosse o mesmo do dia anterior, como se ele tivesse voltado para mim, como um amigo que volta. Às vezes eu até falava com ele: "Será que você é o mesmo de ontem? Acho que sim". Quase impossível isso, mas para mim acabou sendo verdade, determinei que todos eram o mesmo. Por isso que a gente não pode tirar a imaginação e o encantamento da criança, é a melhor fase da vida de uma pessoa. Sempre fui muito impressionado com a luz, assim era maravilhado com as estrelas, com a lua, com um facho de luz que entrava pela fresta da janela, representava para mim a esperança. Desde pequeno aprendi a ver as coisas com a alma, vejo cenas lindas que as pessoas não veem, às vezes me chateio, pois tento mostrar para elas, e elas não dão importância. Mas eu me refaço rápido, não me permito sofrer, ou ter raiva por isso, sigo em gratidão por ter os olhos da simplicidade. Talvez na vida eu tenha sido um pouco vagalume também, fiz as coisas quando eu quis, brilhei quando eu quis, e quando escondi meu brilho, não foi fuga, acho que foi para saber se meu brilho fazia falta por aí. Nunca disse adeus a ninguém, eu sou o vagalume que sempre volta.

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( Imagem Google )

domingo, 13 de junho de 2021

POETAS, GÊNIOS, E LOUCOS!

 

Poetas, gênios e loucos...
esquisitos, bonitos e poucos,
não exatamente nessa ordem
em meio à desordem do normal.
Trafegam, viajam e sintonizam outra frequência,
a melhor ordem é a transcendental,
é onde mora a essência
que ultrapassa o que chamam de razão.
Existem lindas coisas além do óbvio da visão!
Poetas, gênios e loucos...
Benditos, malditos e poucos.
Parecem diferentes entre si, mas vivem entre si,
uma trinca que por aí brinca
e têm muito em comum.
Às vezes um em três, às vezes três em um.
Poetas, gênios e loucos...
Ah, que pena... são poucos!
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( IMAGEM - Nossaradio104.fm- google )