Ontem, dia 11-janeiro, de domingo para segunda, curtindo uma insônia gostosa porque pensava em alguém, comecei a ver um filme que pelo menos o início achei interessante. O título é O BARBEIRO DE SIBÉRIA, talvez uma paródia com o famoso BARBEIRO DE SEVILHA. Começou assim: Um sargento dando instruções aos soldados enfileirados em altos brados, se invocava com as fardas e cabelos de cada um. Claro, soldado não pode ter cabelo grande. Andando pra lá e pra cá e dando ordens frente à tropa, ele foi até uma espécie de mural e viu uma foto de uma suposta mulher, por causa do cabelo grande. E muito bravo perguntou: "Quem foi que pendurou foto de mulher aqui sem minha autorização?". Ninguém respondeu. Ele foi ficando enfurecido até que um soldado respondeu: "Não é uma mulher senhor. É Mozart". O sargento: "Quem é esse Mozart? Traga-o aqui agora pra receber uma punição". Alguns riram, outros não, por medo. "Ele já morreu faz muitos anos,senhor". E ele prosseguiu: "Vocês pensam que não sei quem foi Mozart? Claro que sei, mas eu não dou a mínima pra Mozart. Repitam comigo: Eu não dou a mínima pra Mozart. Eu não dou a mínima pra Mozart. Eu não dou a mínima pra Mozart". Todos responderam no ritmo imposto por ele, quase todos, menos um. Indignado com a desobediência do soldado, ele chegou gritando perto do seu rosto. "Soldado, por que não respondeu conforme minha ordem? Vamos responda: Eu não dou a mínima pra Mozart". "Desculpe,senhor, mas não posso". "Como não pode soldado? E ele respondeu: "Porque Mozart foi um grande compositor".
O sono acabou chegando, mas pra mim já valeu o filme. Parabéns, soldado, pelo respeito ao gênio. Respeitemos os gênios, por favor!
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