
( imagem google 3bp3.bp.blogspot.com)
Minha nova amiga Mahria me surpreendeu positivamente, me citando em seu blog para esse desafio. Fiquei feliz, o tema pra mim é um prato cheio. O engraçado é que eu planejava uma semana só falando de músicas que marcaram para mim, ou fazer uma única postagem falando delas. A brincadeira consiste em citar as 13 músicas que marcaram em minha vida. Eu gosto tanto de música que vai ser difícil escolher só 13. Tive que colocar a peneira do meu coração para funcionar. Um ou outra, alguém pode até não achar bonita, mas a música toca diferente em cada pessoa e assim se identifica mais com uma específica, conforme o momento vivido. Se fosse só para escolher música bonita, ficaria o dia todo. Portanto não se trata de bonitas, mas algumas das principais que fizeram e fazem parte da trilha sonora de minha vida. Só que vou fazer diferente dela. Vou citar as músicas e dizer uns pequenos porquês. Ah, não exatamente nessa ordem.
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Meu mundo e nada mais (Guilherme Arantes)
Adoro essa música quando ela diz... “não estou bem certo se ainda vou sorrir, sem um traço de amargura”... “hoje estou mudo, estou mudado”. Nas vezes em que fiquei mudo sofri muito, então eu queria meu mundo de volta. Aquele não era eu.
Imagine (John Lennon)
Acho essa música muito profunda. Utópica pode parecer, mas é possível. As coisas precisam antes acontecer dentro da gente. Depois elas se externam.
Metamorfose ambulante ( Raul Seixas)
A afirmação do EU SOU, independente do que acontece ao lado. Perante as inconstâncias da grande roda gigante, a gente precisa ser inconstante também e não levar a vida assim tão a sério.
Cavalgada (Roberto Carlos)
Essa é uma verdadeira poesia do Roberto Carlos.
I Starded A Joke (Bee Gees)
Ah, os irmãos Gibb cantavam demais. Que afinação era aquela, vozes doces.
Tudo outra vez ( Belchior)
Gosto muito do Belchior. Muitas músicas que a grande Elis Regina cantou, eram dele. Dessa particularmente... “há tempo, muito tempo que eu estou longe de casa...”... “ouvi dizer no papo da rapaziada ,que aquele amigo que embarcou comigo , cheio de esperança e fé, já se mandou”. Quem havia se mandado era eu, mas no fim ele fala de esperança... “agora eu quero tudo outra vez”
Tempo perdido (Renato Russo)
Tem tantas, mas para mim essa é a melhor. “a tempestade que chega é da cor dos seus olhos”... “temos nosso próprio tempo”... “não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas”, por via das dúvidas.
HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN (Creedence)
Ninguém cantou o rock estrada como o Creedence. Essa é uma música de ouvir pilotando uma Harley Davidson, de triciclo. Mas eu não tenho uma não, viu gente?
O divã ( Roberto Carlos)
Ah, essa é toda a minha infância. Difícil, mas com fé, esperança e brincadeiras. Nunca permiti que me atrapalhassem a infância.
Boiadeiro errante (Teddy Vieira)
Essa foi gravada por muitos cantores e é uma das mais lindas da música caipira de raiz. O autor é excelente. Gosto dela porque lembra meu pai tocando, eu sentado numa coxa dele e a sanfona na outra. Ainda vou separar uma semana só para falar dessas músicas antigas, a raiz do Brasil. Vocês verão que são grandes poesias.
Olhos nos olhos (Chico Buarque)
Esse é outro que é difícil citar só uma música. Essa nem vou explicar, é só ler a letra pra entender.
Chão de giz (Zé Ramalho)
A original, a do primeiro lançamento. Uma letra sensacional e uma interpretação magistral do grande ZÉ.
Oração de São Francisco de Assis ( Fagner)
Muita gente gravou também, mas com Fagner ficou melhor. O cara canta demais e essa é uma que gosto de ouvir de olhos fechados. Não dá para não se emocionar com essa música. “fazei com que eu procure mais, consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido”.
E assim vocês conhecem mais um pouquinho de mim.