ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

E A FADINHA ENGRAVIDOU ( A SAGA CONTINUA... PORQUE O AMOR TEM QUE CONTINUAR )


Uma Fadinha acima de tudo é uma mulher. Um dia chamou o Bruxinho: “Meu bem, não que eu não goste do nosso lugar, amo esse Vale Encantado, que já era bonito, e nós dois fizemos ficar ainda mais, mas tenho um desejo antigo, gostaria de morar numa casinha na árvore”.  Ele respondeu: “Meu bem, como vamos deixar o Vale? Todos aqui, os duendes, os elfos, os bichos, as plantas,  precisam de nós”. Ela explicou:  “Nem tanto, meu Bruxinho. Tudo aqui já está pronto, não falta mais nada. Além do mais, viremos sempre aqui ver como está, e eles saberão onde nos encontrar. Queira muito ter um lugar só nosso, para nossa privacidade, nossos momentos de aconchego”. O Bruxinho, pensou, pensou, e como não gostava de contrariar a amada, concordou:  “Está bem, meu bem. Amanhã cedo saímos a procurar uma bela árvore e fazemos nossa casinha”. Ela sorriu:  “Amanhã não. Agora. Eu já sei onde tem um casinha pronta. E já até preparei o cavalo”. O Bruxinho ficou surpreso:  “Essas mulheres. Sei  não, viu? Vamos então. O que será que essa Fadinha está aprontando?”. Cavalgaram por um bom tempo até avistarem um enorme carvalho sustentando uma casinha charmosa. A Fadinha não parava de rir vendo o Bruxinho cada vez mais boquiaberto sem saber que ela havia preparado tudo  . Subiram a escadinha, e entraram. Ele disse: “Que linda casinha, Fadinha amada! Sinto os toques de uma Fadinha aqui. É minha impressão ou foi você quem mandou fazer? Era aqui que você vinha todas as manhãs?”. Ela enlaçou seu pescoço com os braços:  “Sim... eu precisava acompanhar o andamento. Mas a surpresa não para aí. Vem...”. Puxou-o pela mão e quando entraram no quarto, ele viu uma cama muito grande e larga, de almofadas branquinhas em forma de coração escritas “Eu Te Amo”, o lençol também  branquinho cheio de pétalas de rosas vermelhas que ela cuidadosamente espalhou.  Ela preparou um leito de amor. Ele se engasgou  emocionado, ela nem o deixou falar, abraçou-o  de novo, dizendo. “Sabe por quê tudo isso? Porque eu quero um bebê. Somos felizes, mas seremos ainda mais. Um dia vamos ficar velhinhos,  e o amor tem que continuar. Vamos perpetuar nosso amor nos nossos filhos”. Ele abraçou-a forte, beijou-a com intensidade. “É claro que eu também quero um bebê. Vamos, nosso leito está chamando”. Sempre tinham linda noites de amor, mas aquela foi diferente. Toda a natureza se aquietou, parecia  respeitar aquele momento sublime de amor. Nada se mexeu. Nem os bichos piaram, nem o vento mexeu na folhagem, não se ouvia nem o riacho.  Apenas os murmúrios de duas bocas que não se deixavam. Os meses foram passando e os comentários não só no Vale, mas em todos os reinos, que ela era a grávida mais linda de todos os tempos, e o Bruxinho, o marido mais “babão”.  Enfim nasceu. Ou melhor... nasceram. Um menino  e uma menina muito lindos. Era só o que faltava para enfeitar aquele Vale Encantado, a Fadinha e o Bruxinho terem um filho, mas a alegria foi em dobro, eles tiveram gêmeos. Acariciando os filhos com uma mão, e com outra respondendo o afago do Bruxinho em seu rosto, ela perguntou:  “Eles são lindos. Será que terão magia como nós? Será que também serão Fadinha e Bruxinho como nós?”. Ele respondeu:  “Se vão ter o dom da magia não sei dizer... mas seu encanto eles já têm”. Ela jogou um beijinho, dizendo:  “Encanto que boa parte foi você quem me deu. Eu te amo Bruxinho... para sempre”. A notícia correu por todos os reinos, todos foram visitá-los , inclusive aquele Rei  ex-malvado que ficara bom no texto anterior, que disse: “Tive um sonho revelador, sei que foram vocês quem me amaciaram o coração, que puseram a poesia em mim, sou-lhes muito grato. Como agradecimento, gostaria, assim que puderem, quando seus filhos tiverem um tamanho maior, que fossem todos morar no meu reino, lá tem muita alegria, fartura... e poesia. Nem precisarão abandonar  seu Vale Encantado, podem visitá-lo sempre que quiserem”. Com dois aninhos de idade, a Fadinha e o Bruxinho se convenceram que seria mesmo melhor para seus filhos, crescerem num lugar chamado REINO DA POESIA.
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Está parecendo a saga de Harry Potter...  rs rs Mas a minha saga só tem amor. E é o que vou fazer enquanto estiver  vivo: Escrever sobre o amor, porque é para isso que um poeta nasce.

4 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

a família tá que cresce, ainda bem que cresce também no amor.
Abraço

Lis Fernandes disse...

Olá amigo poeta!!
Estou adorando essa saga.
Daqui a pouco dá um livro.
Uma casinha na árvore é um sonho de muitas meninas e mais ainda das meninas-fadinhas! rsrs.
Que esse amor perdure e continue assim lindo e forte.
Beijos e o meu carinho.
Lis

Penélope disse...

Amigo, grata pela sua visita. Também acompanhando seu espaço. Um abraço e lindo domingo!!!

Anônimo disse...

Maravilhoso esse capítulo...
Gostei demais!
E me chamou atenção o final da postagem, onde você diz:


''Está parecendo a saga de Harry Potter... rs rs Mas a minha saga só tem amor. E é o que vou fazer enquanto estiver vivo: Escrever sobre o amor, porque é para isso que um poeta nasce. ''

Gostei, é interessante... também não consigo me imaginar escrevendo algo que não fale de amor.

Beijos!

Fernanda Oliveira