ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ANDANDO NOS JARDINS DE NEVERLAND

( Sugiro acompanharem a letra)


Alguns artistas fazem a diferença, mudam as coisas, inventam coisas. Coloco no mesmo nível Elvis, John Lennon e MichaeL Jackson. Não gosto  que falem mal do Michael Jackson, principalmente do menino Michael Jackson. Sim, eu sempre o achei, meigo, doce. As controvérsias e excentricidades são próprias das grandes estrelas, e o fã, e a imprensa principalmente, não entendem e não respeitam isso. Mesmo já adulto, muito famoso e milionário, quando se referia à sua infância, ele ia às lágrimas. Eu o vi dizer numa entrevista: “Dizem que eu tentei me tornar branco, que neguei minha raça. Isso me deixou muito triste. Eu tive vitiligo, as pessoas não sabem o que é ter vitiligo. Dizem que mexi no nariz porque não gostava do meu nariz. Eu mexi mesmo, mas para melhorar os acordes de minha voz, eu não estava conseguindo atingir algumas notas, não estava gostando do timbre de minha voz. Mas as pessoas não sabem disso, eles precisam vender jornais e revistas”. Ele é criticado por ter sido um Peter Pan, mas o que chamam de desequilíbrio, eu chamo de ternura. Sabemos que Michael teve uma infância difícil, de carência afetiva e violenta. O pai batia severamente com fios elétricos, mangueiras grossas e tudo mais, para que dançassem certo. Os pais projetam nos filhos o que eles não conseguiram ser. Ah, como a violência pesa numa infância, graças a Deus a minha não teve.  Ao contrário do já pequeno grande astro que já tinha agenda lotada, tive oportunidade de buscar minha infância. Eu mesmo fui fazê-la. Nunca dei muita bola para a vida, esnobei-a um pouco, não levo muito a sério o mundo externo, a não ser meu trabalho, que preciso para comer e vestir. Fui ( e sou) Peter Pan ao meu modo, ele foi ao modo dele. Não sou tão bom, nem tão feliz o tempo todo, tenho momentos tristes e de raiva sim, porém só aqueles causados pela covardia, pela injustiça, injúria, inveja, mas para resolver isso a gente precisaria ter mais Peter Pan’s. Eu tenho mais ou menos a idade do MJ, cresci de certa forma junto com ele, via aquele menino se destacando entre os irmãos mais velhos, os  Jackson Five, e ele já era diferente. Eu parava tudo para ver os Jackson Five na tevê. Essa música BEN, ele tinha uns dez anos de idade quando a compôs. O que levaria um menino de dez anos a escrever uma letra tão linda para um ratinho de estimação? Carência afetiva. As crianças têm essas fugas do mundo rude. Quantas vezes ele  terá ido conversar com seu ratinho em momentos de solidão? Importante isso, independentemente das circunstâncias, saber que o outro vai estar lá, que se todos o mandarem embora,  terá alguém com quem conversar, um lugar para ir.  Não se preocupe, Michael, estou tentando fazer minha parte. Neverland não está tão vazia e acredito sim que um dia todos os sonhos serão possíveis, onde veremos pelo menos crianças mais felizes. Que as infâncias não sejam perdidas.

5 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Um belo texto, com um video maravilhoso!

Beijinhos e uma boa semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Ricardo e Regina Calmon disse...

POst esse,por mim passou opereta como se fosse!
Um abraço,miminu Carlos Soares

Ivone disse...

Amo essa música e letra!
Lindo seu texto, sou fã de Michael Jackson desde sempre, mesmo ele "lá" no mundo espiritual para mim é mesmo imortal em minha mente,acredito que na mente de todos os que o veneraram!
O sucesso tem um preço muito alto a pagar, a vida não cobra, mas as pessoas sim, cobram e muito!
Ah, como é bom poder ter nossos ídolos para nos espelhar, muito bom mesmo!
Abraços meu amigo Carlos!

Ana Bailune disse...

olá, carlos.
(ai, essa bolinha sobre o mouse... a gente clica e ela demora a abrir o comentário...)
Adorei seu texto. Também sou fã do Michael, o artista. Do Michael gente, pouco conheço, a não ser o que está na mídia. Mas é certo que teve uma infância (se é que teve infância) conturbada.
Boa semana!

Cidália Ferreira disse...

Bom dia Carlos.

Beijo, bom fim de semana.

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/