Alguns artistas fazem a diferença, mudam as coisas, inventam
coisas. Coloco no mesmo nível Elvis, John Lennon e MichaeL Jackson. Não
gosto que falem mal do Michael Jackson,
principalmente do menino Michael Jackson. Sim, eu sempre o achei, meigo, doce.
As controvérsias e excentricidades são próprias das grandes estrelas, e o fã, e
a imprensa principalmente, não entendem e não respeitam isso. Mesmo já adulto,
muito famoso e milionário, quando se referia à sua infância, ele ia às lágrimas.
Eu o vi dizer numa entrevista: “Dizem que eu tentei me tornar branco, que
neguei minha raça. Isso me deixou muito triste. Eu tive vitiligo, as pessoas
não sabem o que é ter vitiligo. Dizem que mexi no nariz porque não gostava do
meu nariz. Eu mexi mesmo, mas para melhorar os acordes de minha voz, eu não
estava conseguindo atingir algumas notas, não estava gostando do timbre de minha
voz. Mas as pessoas não sabem disso, eles precisam vender jornais e revistas”. Ele
é criticado por ter sido um Peter Pan, mas o que chamam de desequilíbrio, eu
chamo de ternura. Sabemos que Michael teve uma infância difícil, de carência
afetiva e violenta. O pai batia severamente com fios elétricos, mangueiras
grossas e tudo mais, para que dançassem certo. Os pais projetam nos filhos o
que eles não conseguiram ser. Ah, como a violência pesa numa infância, graças a
Deus a minha não teve. Ao contrário do
já pequeno grande astro que já tinha agenda lotada, tive oportunidade de buscar
minha infância. Eu mesmo fui fazê-la. Nunca dei muita bola para a vida,
esnobei-a um pouco, não levo muito a sério o mundo externo, a não ser meu
trabalho, que preciso para comer e vestir. Fui ( e sou) Peter Pan ao meu modo,
ele foi ao modo dele. Não sou tão bom, nem tão feliz o tempo todo, tenho
momentos tristes e de raiva sim, porém só aqueles causados pela covardia, pela injustiça,
injúria, inveja, mas para resolver isso a gente precisaria ter mais Peter
Pan’s. Eu tenho mais ou menos a idade do MJ, cresci de certa
forma junto com ele, via aquele menino se destacando entre os irmãos mais velhos,
os Jackson Five, e ele já era diferente.
Eu parava tudo para ver os Jackson Five na tevê. Essa música BEN, ele tinha uns
dez anos de idade quando a compôs. O que levaria um menino de dez anos a
escrever uma letra tão linda para um ratinho de estimação? Carência afetiva. As
crianças têm essas fugas do mundo rude. Quantas vezes ele terá ido conversar com seu ratinho em momentos
de solidão? Importante isso, independentemente
das circunstâncias, saber que o outro vai estar lá, que
se todos o mandarem embora, terá alguém
com quem conversar, um lugar para ir. Não
se preocupe, Michael, estou tentando fazer minha parte. Neverland não está tão
vazia e acredito sim que um dia todos os sonhos serão possíveis, onde veremos
pelo menos crianças mais felizes. Que as infâncias não sejam perdidas.
ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
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5 comentários:
Um belo texto, com um video maravilhoso!
Beijinhos e uma boa semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
POst esse,por mim passou opereta como se fosse!
Um abraço,miminu Carlos Soares
Amo essa música e letra!
Lindo seu texto, sou fã de Michael Jackson desde sempre, mesmo ele "lá" no mundo espiritual para mim é mesmo imortal em minha mente,acredito que na mente de todos os que o veneraram!
O sucesso tem um preço muito alto a pagar, a vida não cobra, mas as pessoas sim, cobram e muito!
Ah, como é bom poder ter nossos ídolos para nos espelhar, muito bom mesmo!
Abraços meu amigo Carlos!
olá, carlos.
(ai, essa bolinha sobre o mouse... a gente clica e ela demora a abrir o comentário...)
Adorei seu texto. Também sou fã do Michael, o artista. Do Michael gente, pouco conheço, a não ser o que está na mídia. Mas é certo que teve uma infância (se é que teve infância) conturbada.
Boa semana!
Bom dia Carlos.
Beijo, bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
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