ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

À POLÍTICA BRASILEIRA – MINHA SINCERA “HOMENAGEM”!






Das muitas lembranças que tenho de meu pai, embora tenha vivido pouco com ele, pois quando morreu eu era muito novo, uma delas é a política. Meu pai era fanático por política, chegou a ser cabo eleitoral muito ativo, antes mesmo de eu nascer. Esse apego dele, toda aquela movimentação, me chamava atenção, e apesar de ter no máximo uns sete ou oito anos, criei uma imagem de político na minha cabeça, e eu pensava mais ou menos assim: “Devem ser homens bem estudados, são pessoas importantes, poderosos, educados, de ternos bonitos e caros, carrões, aviões. Puxa, meu pai podia ser um político desses em vez de ficar ‘brigando’ na rua justamente por causa de política”. Eu tinha medo de que fizessem alguma coisa ruim com ele. Meu pai era divertido, feliz, mas também um homem muito correto, severo até demais, de palavras retas, inteligente, pesquisador, curioso, mas nunca se formou em nada, o máximo que ele tinha era um curso de datilografia que valia muito na época. Quarenta anos depois, vendo o atual cenário da política brasileira eu atesto que diploma não faz caráter. Na minha cabeça de menino o terno virou um símbolo de homens íntegros, eu só conseguia ver dentro de um terno um homem íntegro, é como a roupa branca que identifica um médico, é emblemático. Hoje para mim o terno é uma roupa qualquer utilizada por um homem qualquer, se antes simbolizava para mim a integridade, hoje simboliza exatamente o contrário. Eu não acredito mais na política brasileira.
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29 de agosto de 2016

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 ( imagens saraiva66.wordpress.com e pudim.info)

Um comentário:

Cidália Ferreira disse...

Olá Carlos, gostei muito de te ler. Parabéns pelo texto.

Beijos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/