ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

UM DIA APÓS O OUTRO...



Viver é uma beleza!
Impressionante é a natureza
que nos dá exemplo a toda hora,
ela dorme na escuridão,
e acorda em aurora.
Assim também é a vida
Que às vezes parece sofrida,
e por instantes a gente chora.
Assim  está meu coração,
colhendo flores,
dando risadas das dores de outrora.




sexta-feira, 26 de julho de 2013

A FADINHA E O BRUXINHO- A PRIMEIRA BRIGA - DISCUTINDO A RELAÇÃO


Quem tem acompanhado, sabe que a Fadinha e o Bruxinho  se mudaram para o Reino da Poesia, e têm um lindo casal de gêmeos. Tudo uma maravilha, mas pensam que nunca brigaram? Brigaram sim. O Bruxinho chegou de uma longa e estressante viagem, uma missão muito difícil, viu a Fadinha sentada à mesa central da sala, bem compenetrada lendo um livro. Beijou-a no rosto, e perguntou:  “Como vai minha Fadinha?”. Ela mal respondeu: “Ah, sim. Vou bem”, e voltou a ler. Ele perguntou ainda: “Não quer conversar?”. Sem olhar para ele, ela respondeu: “Agora não, por favor. Estou lendo”. O Bruxinho se sentiu ofendido, menosprezado,  e foi se deitar.  Alta madrugada percebeu que a Fadinha não estava na cama, foi até a sala, e viu-a dormindo debruçada sobre o livro na mesa. Cuidadosamente pegou-a no colo,  levou-a para a cama, e curioso, quis saber que livro interessante seria aquele que prendera tanto a atenção dela. Voltou à mesa e viu que era um livro de um Mago famoso de um reino distante. Folheou e leu algumas páginas, pela primeira vez sentiu ciúmes, sua Fadinha se encantou pelo livro e magia de outro. Depois de uma noite mal dormida, ele passou o dia dando-lhe respostas curtas, mal humoradas, monossilábicas, até que ela estranhou seu comportamento arredio, e perguntou aborrecida:  “Posso saber por que está me tratando tão mal, Bruxinho?”. Ele ironizou: “Você acha que estou lhe tratando mal? Engraçado, foi assim que você me tratou ontem à noite. E eu posso saber por que me tratou mal ontem à noite?”. Ela disse: “Não tratei você mal, apenas estava lendo um livro”. “Ah sim”, disse ele, “livro de um tal Mago sei lá de onde. Cheguei cansado, de uma missão arriscada, você nem ao menos perguntou como foi a batalha, sequer respondeu meu beijo, acabou dormindo em cima desse.. desse.. dessa porcaria de  livro”. Ela ficou brava: “Não é porcaria não! É um grande Mago, muito respeitado”. Ele ficou bravo também: “Ah, vai defender  agora? Minha Fadinha  está babando por um Mago que nunca viu. Só falta ir atrás dele”. Ela ficou ainda mais brava: “Agora você está me ofendendo.. seu... seu... seu sapinho. Você está mais pra sapinho do que pra Bruxinho”.  Ele saiu batendo a porta, ela gritou: “Volte aqui, seu sapinho! Precisamos discutir nossa relação. Se não voltar, não dorme na cama hoje”. Ele gritou lá de fora:  “Discutir relação pra quê? Pra confirmar que você tem sempre razão? Oh que bom, vou dormir no sofá!”. Dito e feito, quando ele voltou, seu lençol e travesseiro estavam no  sofá, e foi lá que ele dormiu. Lá pelas tantas, sentiu a mão suave da Fadinha em seu rosto, chamando: “Bruxinho... acorde, meu bem”. Acordou, se refez sentado no sofá, ela fitou-o por instantes, sorriu, e alisou seu rosto de novo:  “Será que meu Bruxinho está com ciúmes de mim?”. Ele respondeu: “Não é bem ciúmes, apenas me senti de lado, rejeitado, preterido. Peço desculpas, fui  rude com você”.  E ela: “Realmente, desconheci você, sempre foi tão doce para mim. Mas eu também reconheço onde errei, devia ter lhe recebido como sempre faço, com beijinhos e abraços, porém o livro é apenas um livro, você sempre estará em primeiro lugar no meu coração. Não tenho mínima intenção de conhecer o Mago, alguém me sugeriu que o livro era bom,  e eu tomei emprestado. Apenas quero que entenda que o mundo não somos só nós dois, eu preciso conhecer pessoas, você também precisa. Achei lindo você ter ciúmes, mas desnecessário . Meu Mago é você... aliás, meu Bruxinho”.  Ele sorriu: “Mas você me chamou de sapinho”. Ela riu ainda mais: “Meu bem, me desculpe, lhe chamei assim, porque foi assim que você ficou, parecendo um sapo, aborrecido, emburrado, bochechas estufadas”. E continuou: “Agora confesse. Teve ciúmes de mim”. Ele negou: “Tive não”. “Teve sim”. “Tive não”.  “Teve sim”. Até que ele concordou: “Tive sim. Mas não ciúmes de desconfiança de você, mas porque você  me acostumou de um jeito tão bonito, tão minha  que eu senti falta, não aceitei ter alguém ou alguma coisa acima de mim. Fui egoísta, não vai acontecer mais”. Ela tapou a boca dele com a mão: “Não foi só culpa sua, eu fui fria, desligada, também não vai acontecer mais. Agora vem... tem uma cama quentinha nos esperando, esse frio está terrível, e eu não quero dormir sozinha”.  Ele não disse nada, apenas carregou-a no colo até o leito de amor.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

DIA DO ESCRITOR


Parabéns a todos que como eu, se aventuram a fazer do mundo, páginas, e das páginas, seu mundo. Nada é mais mágico do que um livro. Nada é mais encantador do que tirar de dentro de você as emoções e dizer às pessoas:  Tome, eis aqui um pedacinho de mim. Porque é assim que me sinto a cada vez que alguém me lê. Com a humildade de sempre, ouso dizer:  Sou escritor e tenho muito orgulho disso, é uma de minhas melhores certezas, e dela não abro mão . Um de meus pseudônimos de que mais gostava antes do “Menino Beija-Flor “, era “Passarinho Aprendiz”,  continuo sendo esse aprendiz,  no mundo da  literatura a gente está sempre aprendendo, e uma das coisas que aprendi,  é  que não existe escritor maior que o outro, ou melhor, existem os escritores, e assim, aprendi a respeitar toda a literatura, e também a fazer da escrita meu melhor jeito de voar, de ser, de dizer,  de ousar... porque a literatura, a criação, a imaginação têm que ser livre. A imaginação é a única coisa que ninguém pode nos tirar. Se eu disser que nunca quis ser famoso, estarei mentindo, mas nunca quis por dinheiro, só preciso de dinheiro para minhas coisas básicas, e graças a Deus isso eu tenho, mas quis ser famoso para poder transmitir às pessoas, mensagens positivas, emoções boas, fazer elas riem, chorarem, amarem, através de meus escritos, e até fazer esse mundo um pouquinho melhor. Eu ficaria o dia todo tentando dizer o que é “escrever”  para mim, e sei que o faria chorando, pois sempre vou às lágrimas quando falo  desse dom,  sigo sendo o Menino Beija-Flor que ousa por aí, mas, com a certeza de que sou um eterno Passarinho Aprendiz. E feliz!!!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

NOITES DE FLORBELA ESPANCA


A flor pode ser bela,
mas se o espinho fura o peito
não tem jeito
fica a a sequela
e a dor não estanca.
Tenho vivido noites de Florbela Espanca.

Noites sem fim,  dias sem razão
e eu procuro para mim
qualquer outra ilusão,
um novo sentido de ser.
Tem sido assim...
Esperando que eu v á preencher,
a vida parece uma folha branca,
mas,  perdi a inspiração.
Tenho vivido noites de Florbela Espanca.

Vida louca, vida pouca!
E assim vou vivendo entre ervas daninhas
que o tempo não arranca,
sei que as dores não são só minhas,
tenho chorado junto com Florbela Espanca.

sábado, 20 de julho de 2013

UM SOL EM TI

 
Se teu dia está cinzento,
tira a timidez e a sisudez de teu pensamento,
pois dentro de ti há tantas cores,
coisas lindas de admirar
visíveis por onde fores.
Há um sol brilhando no teu olhar,
no teu olhar de quase criança.
Há o verde da esperança em teu coração.
Corre em tuas veias o vermelho da paixão.
Nas tuas mãos, o branco da paz
É normal que algum dia o céu fique cinzento,
é da natureza esse momento
que tantas reflexões nos traz...
afinal é dentro da gente que o sol se faz.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

POR QUE TE DEITASTE?

( imagem marta Chicote- google )

Por que te deitaste?
Por que deixaste?
Maculastes uma linda história
cuja maior glória
era a candura, a brancura
sem mistura.
Por que manchaste teus lençóis?
Teu sorriso não tem mais o encanto dos girassóis
nem o brilho da estrelas.
Promessas... pra quê fazê-las?
‘Para sempre’, é tempo demais.
Não te queria santa, nem inocente,
te queria diferente,
mas eu não sabia que as maçãs são todas iguais.

Por que pisaste na única flor do deserto?
Agora o horizonte é incerto
Havia um oásis que estava logo ali,
mas que nunca mais eu vi,
depois que deitaste
que beijaste por aí.
Não há mais botãozinho,
foi-se embora o passarinho
jurando que não volta mais.
Que pena... as flores e as maçãs... são todas iguais.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A MENINA E O POETA ( Canta Roberto Carlos - Composição Wando)

Uma das canções mais bonitas cantadas por Roberto Carlos
Composição: Wando

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A PEREREQUINHA FALANTE


Ouvia falar de um certo Grilo,
simpático, carismático, interessante,
mas conheci um outro bichinho no mesmo estilo...
a Pererequinha Falante.
Com sua cinturinha fina
lá vem a menina,
meu dia agitar.
Se estou com preguiça, ela me atiça,
puxa meu lençol
e diz que lá fora, tem um sol,
me chamando a brilhar.
Pererequinha danada,
que pula, dança e canta,
menina levada que me encanta.
Todo santo dia é essa alegria
lá vem ela com sua barriguinha branca,
desfaz minha carranca
e não consigo brigar.
Pererequinha estabanada, espevitada
tira tudo do lugar.
Pisa no meu pé
derruba meu café
sobe em cima da mesa,
mas não consigo expulsá-la
acho que vou beijá-la,
quem sabe, ela vira princesa.