ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ASTRONAUTA DE MÁRMORE ( NENHUM DE NÓS)


( imagem blogmais.fklies.wordpress.com)
Já que ando cantarolando muito por aí ultimamente, vou falar um pouco de música hoje.
Na minha opinião , essa é uma das mais belas músicas da geração 80. O som solo e triste do violino lembra a solidão do espaço, do astronauta que ao mesmo tempo se sente importante e minúsculo diante da imensidão. Lembra também frases célebres de dois grandes astronautas. Gagarin, o primeiro a viajar pelo espaço sideral e Armstrong, o primeiro a pisar na lua, enquanto rolava a guerra fria entre russos e americanos.
Armstrong disse: “Daqui de cima posso ver que o mundo é azul”. Isso pra mim beira à poesia
Gagarin disse: “ Agora eu posso compreender a pequenez do homem”. Lindo isso! O reconhecimento do homem perante a grandeza de Deus. E a gente vê tanta arrogância por aí. Uma frase da música parece citar isso: "desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu"


ASTRONAUTA DE MÁRMORE (canta NENHUM DE NÓS)

A lua inteira agora é um manto negro
O fim das vozes no meu rádio
São quatro ciclos no escuro deserto do céu
Quero um machado pra quebrar o gelo
Quero acordar do sonho agora mesmo
Quero uma chance de tentar viver sem dor

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

A trajetória escapa o risco nu...
As nuvens queimam o céu matiz azul...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu
Na lua o lado escuro é sempre igual...
No espaço a solidão é tão normal...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

Estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.
(George Eliot)

Tenha um final de semana com muito carinho.
Um abraço

Anônimo disse...

Muito bonita essa música, vem mostrar seu bom gosto, sua sensibilidade. Quem bom que conheço uma pessoa linda como você.

Bom final de semana, meu beijo e meu abraço mais que gostoso.

EDUARDO POISL disse...

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintana

Meus votos de um excelente final de semana, junto
às pessoas que ama.
Um abraço do amigo

Eduardo Poisl