ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

sábado, 14 de março de 2009

SE ESSE AMOR VIRAR DOR...

Se esse amor virar dor
do tamanho que ele é
não sei o que será de mim.
A dor que a gente carrega
é do tamanho do amor que a gente entrega.
Também não sei pra quê amar tanto assim?
Se esse amor virar crepúsculo em desilusões
ficarei minúsculo, partícula de grão de areia
gota ridícula desse mar de emoções.
A estrela cadente é linda, mas é vã
contemplo-a hoje no céu
mas não posso vê-la amanhã.
Não presta amor feito estrela cadente
que passa e deslumbra os olhos da gente
e perde-se na curva de um escuro horizonte.
Eu quero um amor que seja estrela permanente
que brilhe tanto que eu possa vê-la
mesmo estando atrás do monte.

8 comentários:

José Carlos Brandão disse...

Dor e amor andam juntos. O Amor dói; quanto mais se ama, parece que mais dói. O seu poema diz bem: o que não pode é o amor virar dor. Tudo é uma questão de equilíbrio.

Abraços

Anônimo disse...

Seus comentarios deveriam ser postagens... belissimos!..

Crica Fonseca disse...

Olá,
Tudo bem?
O amor já vai ter valido pelo simples fato de ter acontecido. O brilho de uma estrela se estende por muitos anos mesmo quando ela já não existe mais. A dor acontecerá para percebermos que não somos donos de ninguém e nunca conseguiremos segurar nem mesmo um raio de luz em nossas mãos! Por que a gente simplismente não deixa que as coisas aconteçam em um ciclo natural do seu início ao fim?
Obriagada por sempre marcar sua presença no meu blog.
É muito bom poder passar por aqui também!
Beijo,
Crica

EDUARDO POISL disse...

Temos que amar e não pensar que um dia possa virar dor.
Lindo poema
Abraços: Eduardo Poisl

Ariadne disse...

O meu amor virou dor quando eu menos esperava. Não tenha medo de amar, tudo passa, se renova, e a gente vai amadurecendo com a dor também. Beijos! e te agradeço pela presença no meio dos meus novelos!

Anônimo disse...

Carlos
O amor por vezes dói mas tem limite para a dor senão deixa de ser amor.
beijinho
Salamandra

Anônimo disse...

Passei no Blog da Anita e percebi que era seu aniversário ontem.

Muitos parabéns meu amigo

beijinho
Salamandra

Anônimo disse...

Oi Carlos.Que divertido esse poema.Muito legal, espirituoso,falando de amor co humor.Fiqei sabendo da blitz literária e me lembrei de você.Sabia que estaria lá.E parabéns pelo anioversário,atrasado,mas eu nem sabia .Desejo tudo de bom e muita inspiração e saúde sempre para nos presentear com tantos belos textos e sua simpatia.Ah e esse DON JUAN, autobiografia? rs rs,. bjs
Gabriela