ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TRANSPARENTE SIM



Queria não ser tão transparente
e não mostrar a toda gente essa alma de forma tão rara
Como a fonte mais e límpida e clara
tão fácil de beber.
Mas se não fosse para beber,
a fonte não teria razão de ser.
Pra que uma fonte escondida?
Já existem tantos segredos nessa vida.
Desculpem-me intelectuais.
Eu queria escrever difícil,
mas isso vem do início,
não tem jeito mais.
Poeta que nasce torto, morre torto.
Cada vez que usei o intelecto esquecendo o coração, fui inseguro.
Fui peixe fora d’água.
Andei na contra-mão, bati de frente com o muro.
Tolas são as pedras que ficam inertes
sentindo as águas passarem em seu rosto
e não vivem a emoção das coisas simples
que nos dão mais gosto.

Nota: Nada contra os intelectuais.
Nota: “É só um jeito de ser, não precisa ninguém me acompanhar”(Caetano Veloso).
Nota: “Eu vou fazendo meu caminho, não peço que me sigam. Cada um faz o que pode. Os homens passam e as músicas ficam” (Raul Seixas).

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, passando por este mundo mágico chamado blogoesfera, cheguei até seu espaço e encontrei algo aqui que sempre quis falar e não sabia como, mas o vi "dito" por vc, neste belo poema dedicado a sua amiga:
"Desculpem-me intelectuais.
Eu queria escrever difícil,
mas isso vem do início,
não tem jeito mais.
Poeta que nasce torto, morre torto.
Cada vez que usei o intelecto esquecendo o coração, fui inseguro."
Bem isso o que sinto e o que vale realmente a pena, é soltar o que está preso no coração.
Gostei de seus poemas, do seu espaço.
Ótima semana, se quiser conhecer nosso espaço, será um prazer receber vc lá.