ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O VIRA-LATA


Vira-lata sem dono
sua sina é o abandono.
Prefere a madrugada ao sono,
mas é feliz.
Dono do próprio nariz.
Não se assusta com mais uma esquina
nem com caravanas jogando poeira,
apenas vive à sua maneira
roendo o osso duro que é viver,
só precisa fugir da carrocinha
que jamais vai entender.
Se lhe deram pernas
porque lhe proíbem viver?
Dorme na rua,uiva pra lua
nem sabe por que razão.
Não se importe,vira-lata
quem lhe chama de vagabundo
não conhece o que é o mundo
ou talvez não tenha coração.
Quem lhe chama de bandido
e joga pedras em sua ferida
talvez nunca tenha sofrido
nunca soube o que é a vida.

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