ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

À SOMBRA DE UM IPÊ AMARELO

 

À sombra de um ipê amarelo
vivemos um dia tão belo,
intenso!
Era um brilho tão imenso      
que parecia o próprio sol.
De fundo musical, um pequeno rouxinol
Entoava uma canção com final feliz.
Hoje, meu coração me diz:
Foi o melhor amor que já fiz.
À sombra de um ipê amarelo
fizemos um amor singelo
O que brilhava mais?
O ipê elegante em flor?
Ou a cor vibrante do nosso amor?
Ora, para que perguntas?
Foram as duas coisas juntas,
em sintonia.
À sombra de um ipê amarelo,
nós fizemos poesia.
Enquanto a gente se pedia bis
o rouxinol também repetia a canção com final feliz.
A felicidade brilhava mais em seu rosto do que o próprio ipê.
O ipê só floresce em agosto,
mas, o ano inteiro eu quero você.
=
imagem google - internet )

3 comentários:

Helena disse...

Meu querido, gosto deste lirismo que emana de poesias de temas simples, mas composto com maestria pelas mãos/mente/coração de um verdadeiro poeta que sabe onde se esconde a beleza da vida. As rimas deram aquele toque sutil de delicadeza que nos faz, mais que visualizar, sentir, a floração de um ipê amarelo a rivalizar com a explosão de ouro provocada pelo sol. Fica tudo ainda mais lindo quando a doçura do amor vivido se faz acompanhar do canto de um rouxinol... Tudo muito ternamente lindo!
Tenha uma tarde de encantos e alegrias.
Um beijo no teu coração,
Helena

Vera Lúcia disse...


AH! Que romântico!
Um cenário magnífico para amar.
Destaco que o final foi ternurento por demais: "O ipê só floresce em agosto,/ mas, o ano inteiro eu quero você". (UAU!).

Adorei Carlos.

Abraço.

Roselia Bezerra disse...

Olá, amigo Carlos
Sejamos como o ipê na floração linda mas na exceção pro Amor...
Bjs fraternos