ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PRIMAVERAS DE MINHA VIDA



Os meses que mais gosto, não necessariamente nessa ordem, são: Março, por ser meu aniversário, dia 15 de março tinha que ser feriado nacional. Maio porque é um mês bem feminino, mês das noivas, e principalmente mês das mães (sempre vou exaltar as mães), e é quando começa a brisa gostosa de outono. E setembro... aniversário de minha mãe que é amanhã, dia 22. Mês da primavera, por sinal hoje é DIA DA ÁRVORE. Falando nisso, cadê as árvores? Estão arrancando tudo, depois reclamam de seca. Nesse mês gostoso também começam a aparecer as sabiás, acho lindo demais, logo às 5h da manhã, elas abrindo o dia com um canto mavioso, docemente sonoro, um canto majestoso. Ah, setembro... de quantas coisas me lembro. Tenho uma saudade gostosa dos velhos setembros, das primaveras de minha vida. Gosto de recordar isso, eu vaidoso como sempre, gostava de escrever meu nome com canivetinho ou prego nas árvores, um dia a professora me disse que elas também sentiam dor, com muito jeitinho ela disse: “Não faça isso. Imagine alguém pegar esse canivetinho e passar no seu braço. A árvore também sente dor”. Nunca mais eu fiz isso. Lembro-me, eu com a turma, saindo às ruas para pedir donativos para a festa da Rainha da Primavera. Não sei bem por que eu me empenhava tanto, não era só pelos pontos somados para o bimestre, era também por isso, mas acho que era mais pela felicidade de andar nas ruas, cabelo ao vento, camisa no ombro, minhas bochechas sempre destacadas, rosadas de sol. Eu sempre ficava para trás porque parava em vários lugares, ora brincando, ora observando, ora falando com alguém, brincando com algum cãozinho na rua, fazia questão de passar no escorregador da praça, e os coleguinhas gritando: “Anda logo, Carlos”. Resumo tudo numa só frase: PUXA VIDA, COMO EU ERA FELIZ! Ah, setembro... de quantas coisas me lembro.
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( imagem peregrinacultural.wordpress.com )

6 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Boa tarde Carlos
Lindas as tuas palavras. Adorei o teu texto! Parabéns

Beijo, excelente semana.

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Arione Torres disse...

Oi amigo Carlos, desculpe a ausência kkk
Que lindo post, adorei! A imagem tmb é muito fofa! rs
Vim lhe desejar uma ótima semana, abraços e fique com Deus!!

Rô... disse...

oi Carlos,

gosto muito do verão,
sempre fui a menina sol...
mas atualmente trabalhar com esse calor está difícil,
seu texto é lindo...

beijinhos

Roselia Bezerra disse...

Olá, Carlos
Belíssimas lembranças de um coração puro que vive a vida com carinho e respeito pela natureza e pelas pessoas!!!
Bjs fraternos

Daniel Costa disse...

Carlos, verdade que esta noite mudamos de Estação e como estamos nos antípodas, entras na deliciosa Primavera e eu no Outono. Aqui chega a renovação, época menos alegre. Mas que sempre há encarar, como fazendo parte da vida e da natureza. Há sempre motivos para sermos felizes. Mas temos direito a escolher os tempos em que somos mais felizes.
Abraços

Arte & Emoções disse...

Olá Carlos! Fiquei feliz com a tua visita e teu amável comentário, assim como saber que a senhora sua mãe também é do mês de setembro, e que a primavera trouxe-a em sua bagagem antes de mim, ou sela, dia 22. Belo texto amigo! Realmente, o homem reclama de tudo, mas não deixa de agredir a Natureza.

Hoje tem um veim completando época e tem bolo. Passa lá! Rsrs.

Abraços,

Furtado.