A vida é cheia
de entradas e saídas
chegadas e despedidas
Talvez, mais despedidas
o que a torna um pouco triste,
mas, a saudade também existe pra ser sentida,
para ocupar o vazio deixado por alguém
que foi buscar em outros horizontes novas fontes do bem.
Passarinho é assim mesmo...
não pode ver o espaço e já quer voar,
mas ,as asas que levam também sabem voltar.
Por isso prefiro dizer “até logo”,
nunca o adeus,
pois faz parte dos desejos meus
estar na lembrança
de um aperto de mão carinhosa,
num quadro na parede,
numa lágrima teimosa
que embaça os olhos meus.
Então prefiro dizer “até logo”
porque odeio dizer adeus.
ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.
CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!
Um comentário:
Também não gosto de dizer adeus, Carlos...Para que?
A vida está em constante movimento!
Penso que devemos sempre guardar na lembrança os bons momentos...Mas, querer eternizar o que nos faz bem, é sempre frustrante...
Gostei demais do seu poema! Grandes verdades inseridas nos versos...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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