ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

OLHOS DA SIMPLICIDADE

Com uma simples vela acesa
eu derroto sua escuridão.
E não adianta me trancar em labirintos e segredos, porque gosto deles,
exercitam minha mente, a mesmice me corrói.
Não trato medos e mistérios como assuntos sérios.
Dou risadas quando dói.
Cada vez que alguém me impôs limites, gostei;
fiquei sabendo do que sou capaz.
No que imaginava, fui muito mais além.
Que importa se o sol vai embora?
É tão lindo o horizonte de um sol poente.
Amo a lua também.
Deito e amanheço naturalmente.
Amo todas as coisas...
que se movem, que falam, que exalam.
Amo até as pedras,
sejam as rochas duras da natureza,
ou mesmo pessoas que se vestem de pedras,
nos privando de sua beleza.
Eu tenho o olho que tudo vê... o olho da simplicidade
A sua escuridão não vence minha clareza
Com um simples sorriso ultrapasso suas barreiras...
do som, da luz... e da sua dureza.

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