ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

COISAS DA VIDA!



E assim a gente vai ficando mais órfão...
mais vazio
desnudo
mais frio
mais só
bem diminuto.
E contudo,
de repente o choro invade
de repente é saudade
de repente é luto
de repente um nó.
De repente a gente cala
a flor não exala.
é folha que cai
é amigo que vai.
De repente é despedida.
De repente é inverno.
Da fragilidade das coisas  da vida
só o sentimento é eterno.
=

Para meu cunhado falecido, Sebastião Rosa, vulgo Fiúta. Uma espécie de irmão mais velho, um protetor. Uma pessoa que jamais levantou a voz, que jamais disse um palavrão, que jamais recusou ajudar alguém. A pessoa mais mansa que eu conheci. Vá na paz, irmão, pois é a paz que você distribuiu a vida toda, e agora a terá no colo de Deus.

4 comentários:

chica disse...

Assim é a VIDA! lINDA HOMENAGEM! FIQUEM BEM TODA FAMÍLIA E QUE ELE DESCANSE EM PAZ! ABRAÇÃO,CHICA

Roselia Bezerra disse...

Boa noite, amigo Carlos!
A gente vai perdendo um por um e ficando órfão de tudo e de todos, pouco a pouco... é assim mesmo!
Bjm muito fraterno

Cidália Ferreira disse...

Sem palavras! Lindo

Beijos, bom fim de semana.


Coisas de Uma Vida 172

Helena disse...

Carlos, meu querido, assim são as perdas que vamos sofrendo pela vida a fora, cada um levando um pedacinho da gente e nos deixando na memória aqueles momentos marcantes vividos junto, aquela sensação de ter conhecido na terra um ser humano de especial grandeza, e as lembranças vão se formando e tecendo a saudade por vezes doída, aquela que machuca, que de vez em quando abre os braços para nos acolher... Se leres o meu último post hás de entender a amargura nas minhas palavras, misturadas que foram com a tua saudade do cunhado, e as minhas próprias saudades... Mas, como sempre, meu amigo, a tua verve poética nos trazendo versos primorosos, os de hoje numa afetuosa homenagem.
Que os teus dias possam ter sempre sorrisos para iluminar os caminhos e estrelas a brilhar no coração.
Com carinho,
Helena