ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

EU E AS PEDRAS




Queria ser como as pedras.
Sem passado, sem presente e sem meta... mas nasci poeta.
Queria não sentir tudo tanto assim na maior dimensão
no patamar mais alto da emoção.
Queria não ser tão explícito,
ter uma vida mais discreta... mas nasci poeta.
Queria não chorar, nem rir... nem sentir.
Queria ficar inerte como as pedras
que recebem as águas e a brisa no rosto,
mas não sentem o gosto.
Queria não saber a diferença entre o mel e o fel.
Não me importar com a dor, nem felicidade.
Queria não ter saudade.
Queria enxergar ao invés desse horizonte azul
uma parede concreta... mas nasci poeta.
Queria não variar tanto de humor, de amor, de pavor.
Como gostaria de ter uma vida mais reta... mas nasci poeta.
Olhar a lua como um simples astro suspenso
e não cismar de fazer poema,
como se a rima resolvesse o problema
Deixar o beija-flor voar sem querer rimar.
Não que ser poeta seja ruim,
amo ser assim.
É que às vezes sou vulnerável
cultivando o improvável
e dói ver chamado de utopia
o que chamo de estilo de vida
porque tudo em mim é poesia.
Talvez seja minha única meta
Porque não nasci pedra... nasci poeta .

9 comentários:

Sara Fidiró disse...

Gostei deste blogue e desta mensagem.
Um beijinho

Regina Azenha disse...

Carlos...
ainda bem que não nasceste pedra e sim poeta, para nos brindar com tua sensibilidade e magia dos teus versos.
Parabéns sempre...
beijos
Regina

Leonor Varela disse...

alguém peixes e sensivel como eu, lindo gostei
"Durante muitos anos
esperamos encontrar alguém
que nos compreenda,
alguém que nos aceite como somos,
capaz de nos oferecer felicidade
apesar das duras provas.
Apenas ontem descobri
que esse mágico alguém
é o rosto que vemos no espelho".

obrigado pela visita, ao meu blog te espero sempre
um beijo

Sara Fidiró disse...

Quem agradece sou eu.
E raro haver pessoas tão puras e interessantes neste espaço e que se interessam!
Mais uma vez cito porque é verdade: parabéns pelo blogue. Espero ter o prazer de ler mais no futuro.

Um grande beijinho

Jéssica Lima disse...

Tem selo pra você no meu blog..

Jéssica Lima disse...

Todos querido, seu blog tbm tem atitude, e me faz feliz!
beijinho

Faces de Mulher disse...

Como é bom ter um poeta como você Carlos para nos proporcionar tantas palavras de efeito nostálgico e romântico...
Que seria de mim sem ter poesias para ler...
É lindo o que escreve...
Por isso digo a você...
Continue poeta para cada dia fazer nascer doura em minha alma
Lindo fim de tarde...
BJKS...
Chrys
;)

Izinha disse...

Oi,

com essa sensibilidade latente, esse amor todo, vc nunca poderia ser uma pedra...ainda bem.

bjos com carinho!

Nanda Botelho disse...

A busca da auto aceitação é o melhor trajeto que podemos fazer, adorar ser a gente é o maior presente que podemos nos dar.

Deus não erra, se lhe colocou poeta é porque essa era sua natureza e esse era seu presente para o mundo!

As pedras são belas porque aceitam isso e resplandecem essa dádiva!

Obrigada pela visita! Sua poesia hoje está em sintonia com meu texto! A Natureza de sua personalidade. Seu fruto é poesia!

Bjs!