ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 17 de outubro de 2023

A AURORA NOSSA DE CADA DIA


Todos os dias o Sol protagoniza dois espetáculos: quando ele surge, e quando se vai. A aurora e o pôr do Sol. Um espectro de cores impressionante, às vezes parece um oceano de cores vibrantes, de doer os olhos e encher o coração. A aurora dá uma sensação de estarmos nascendo, enquanto o "tchau" do Sol, dá a impressão de estarmos morrendo, se não, ao menos desaparecendo. Há dois detalhes que como poeta, percebi: A aurora e pôr do Sol são muito parecidos, a diferença é que um está chegando, o outro está partindo, mas o visual que enche nossos olhos, é semelhante. O outro detalhe é que tanto um como o outro, quando acontecem nos seus respectivos horários, nunca acontecem exatamente iguais, todos os dias a aurora é diferente para si mesma. Assim também é o pôr do Sol, todos os dias é lindo, mas a partida de hoje, por mais linda que esteja acontecendo, não é igual à de ontem. Nunca foi, nunca será. O pôr do Sol me dá uma certa tristeza, parece um adeus, o Sol vai dormir, e eu vou também. Dormir é quase morrer. Mas aí que está o grande exemplo que a natureza nos dá todos os dias: a gente dorme em escuridão e acorda em aurora. Que a aurora a cada dia se renove mais e mais, numa profusão de cores tão vibrantes que possa colorir meus olhos, e apascentar meu coração, que tem um pouco de medo que o último pôr do Sol aconteça, antes que eu realize mais um pouco dos meus sonhos. É quase um texto de esperança, mas é também um texto triste. Tenho andado assim, triste e com medo de não conseguir ser, o que eu sempre quis ser . Ou quando fui, ninguém viu. Talvez consequência de uma solidão que eu mesmo escolhi.

=
( Imagem Premium)


9 comentários:

" R y k @ r d o " disse...

Belo texto que muito gostei de ler. Falar do nascer e pôr do sol. Muito bom. Parabéns pelo texto. Cumprimentos poéticos

chica disse...

São dois momentos do dia e ambos lindos e se paramos pra pensar em tanto acontecendo pelo mundo, ficamos tristes....
Lindo post!

abração praiano,chica

J.P. Alexander disse...

A veces la soledad y nuestras decisiones no golpean. Pero siempre uno puede cambiar de rumbo si es lo que desea. Te mando un beso. Enamorada de las letras

Maria da Graça Reis disse...

Gosto o por do sol.Ele me atrai com sua luz que pouco a pouco vai se apagando. Belo post. Abraços

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Um texto belo embora com uma certa nostalgia.
Eu gosto de ambos os momentos do dia.
Ver o nascer e o entardecer são momentos abençoados.
Bom fim-de-semana.
:)

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Meu caro poeta amigo
O pôr do sol e a aurora
S!ao belos, mas a demora
É efêmera. Eu os bem-digo
Porque os tenho comigo
Como fenômenos caros,
Belos, alegres raros
Serem sem a beleza
Que nos mostra a natureza
Por luz aos nossos amparos.

Abraço fraterno. Laerte.

Rosa dos Ventos disse...

Que belo texto.
Tenho mais oportunidades de ver o pôr do sol do que o nascer porque nem um nem outro alcanço da minha casa.

Abraço

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Aurora e pôr do sol, ambos lindos, encantadores que enlevam nossa alma, colore nossos amanheceres e entardeceres. Belíssimo e profundo texto poético!
Abraços fraternos!

Ana Bailune disse...

Carlos, acho que você não deveria ter medo; substitua o medo pela fé.
Porque certeza mesmo, a gente não tem nunca, de nada. E quem sabe, é melhor assim?