ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

AMAR É QUALIDADE!


Tenho-te tão pouco!
Ora, mas o que é a quantidade
se durante esse pouco,
me amas com qualidade?
Me compensas quando me beijas com saudade,
quando trazes para o meu corpo
o fogo do teu corpo,
que vem explodir todos os vulcões
que há em ti e em mim.
E depois de jorrar minha lava quente,
ainda não é o fim...
me aconchego nos teus braços lentamente
aguardando-te com novas emoções...
mesmo que eu me perca de novo em saudade,
mas não importa,
deixo sempre aberta a porta
para que voltes e me ames com qualidade.
Com a tua qualidade!

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( imagem muraljoia.com.br- google )

sábado, 22 de outubro de 2016

UM ACORDO COM O TEMPO



 

Para evitar qualquer contratempo,
vou fazer um acordo com o tempo:
Quando eu estiver namorando
que ele passe de leve,
devagarinho.
Mas se eu estiver sozinho,
que ele seja breve,
pode ir voando
passe bem rapidinho.
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( IMAGEM google )

terça-feira, 18 de outubro de 2016

E O NOBEL DA LITERATURA VAI PARA... NÃO, NÃO VAI PARA A LITERATURA.




Tem uma música do  Bob Dylan  que diz que  “a resposta está soprando no vento”, mas eu diria que uma pergunta também está soprando no vento: Por que dar o Nobel de Literatura ao Bob Dylan? Antes de mais nada devo dizer que sou fã  dele, é um de meus ícones do rock anos 60/70, gosto dessas músicas de protesto, filosóficas, ideológicas, proféticas, enfim, músicas que põem as pessoas para pensar. No Brasil quem faz isso muito bem são Raul Seixas (fazia), Zé Ramalho e Zé Geraldo. Bob Dylan é um grande letrista de música, mas não é escritor, escritora de verdade, na acepção da palavra, por exemplo, é Lygia Fagundes Teles que estava cotada para o prêmio, por isso eu vejo incoerência, pois desprestigia o escritor, o poeta, o contador de casos, o contista, os “Drummond’s”, os “Sidney Sheldon’s”, desestimula a todos nós escritores. Ora, se querem homenagear um grande compositor como o Bob Dylan, então que se institua o Nobel da Música, seria muito interessante e justo, ver disputando , John Lennon, Nat King Cole, Elton John, Louis Armstrong, mas não mexam na literatura, a literatura é um mundo mágico, lúdico, telúrico, interdimensional. A música é um outro campo da arte. Desse jeito o cara que inventar o remédio para calvície vai ganhar o Nobel de Medicina. Fica parecendo (e acredito muito nisso) que faz parte do plano mundial de banalização das coisas, isso coloca a verdadeira literatura num plano inferior, desvirtua, se essa prática for adiante vai causar um certo desinteresse na criançada pela leitura... será que é esse o propósito? E como a banalização está virando uma bola de neve, daqui a pouco compositores até de qualidade inferior ao Bob Dylan vão passar a ser contemplados.  Desculpem-me os fanáticos, mas quem leu “O Pequeno Príncipe” não pode aceitar Bob Dylan como o Nobel de Literatura, mesmo respeitando-o como grande compositor. Quem sabe? ... talvez ele mesmo não concorde e talvez por isso esteja esnobando o prêmio.