( imagem internet - google )
Uma fonte deliciosamente estranha.
Quando penso que secou... ela se assanha.
Às vezes fica quieta, despretensiosa,
e repente vai à forra, jorra generosa,
me dá um banho de emoção,
e eu posso de novo compor.
É pura como a flor,
e explode como vulcão
Com sua lava, lava tudo o que for repressão.
Quando penso que já vi tudo,
vivi por tudo, ou morri por tudo,
ela se renova, e põe à prova o que preciso dizer
do meu jeito lúdico de ser.
Cada vez que ela brota e desliza
tudo em mim se ameniza.
Mostra uma aura que me acompanha desde que nasci,
não fui quem a escolhi,
já nasceu comigo no meu leito
e fez para sempre morada em meu peito.
Inspiração...
É quando eu saio de mim e vou à outra dimensão
buscar flores para plantar em cada coração.
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Sensacional essa imagem. Diz exatamente o que penso. O poeta não faz poesia, apenas a transpõe para o mundo terreno, ela está pronta em alguma dimensão esperando que alguém lhe sirva de ponte. O poeta tem essa antena.
5 comentários:
Gostei!!
beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Linda inspiração, pois é, quando se pensa que ela está adormecida, sem menos esperar vem e nos eleva, leva, transporta ao mundo mágico do sonhar, do sentir e perceber!
Magia da poesia!
Amei ler!
Abraços apertados meu amigo poeta!
oi Carlos,
adorei essa definição de inspiração,
sair de você mesmo...
perfeito imagem e palavras...
beijinhos
Bom diaaa
De repente, do nada, ela vem, dá uma alegria tão grande, que só mesmo ela para nos ajudar a colocar em palavras todo esse sentimento que não cabe no peito.
Gostei muito do seu poema!!!
Lembrei-me que tenho um com esse nome também, que escrevi em 2009, se der, clique no link para ler, acho que não nos falávamos na época, é de 2009.
Bjs
Cris
http://chrisamag.blogspot.com.br/2009/09/inspiracao.html
E é justamente o que penso também.
É justamente o que sinto.
É isso aí.
abraço, poeta irmão.
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