ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
domingo, 23 de setembro de 2012
A BELEZA DE SER
As coisas são como elas são,
são seus olhos que as farão belas ou não.
Não adianta ter os olhos abertos
se não enxerga com o coração.
Quem não tem os sentidos despertos
jamais verá borboletas e flores, tampouco, amores.
Menos ainda, entenderá as dores.
A vida é um grande leque, um banquete sobre a mesa
A montanha é o grão de areia têm a mesma beleza,
aos olhos que sabem ver,
que é tudo uma divertida arena
onde cada um é o autor e o ator da própria cena
do espetáculo que é viver.
Eu me equilibro entre as pontas desse cordão
nas alternâncias da corda bamba, da roda gigante, do tobogã,
se a lua acende a noite, o sol acende a manhã.
Metade é luz, metade é escuridão,
depende de como se vê, de como se crê.
Às vezes, oscilei em dias escuros, e às vezes, em noites claras
nem por isso perdi a razão... nem a emoção.
Onde ninguém via, encontrei belezas raras.
“Viva e deixe viver”... é meu preferido bordão!
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
RÉQUIEM PARA UMA SAUDADE
Que saudade daquele tempo em que a gente tinha saudade...
quando tudo que a gente dizia parecia de verdade;
Daquela dança na praça
e a gente achando graça.
O vinho na taça fazendo tim tim no nosso olhar...
Era tão bom a vida brindar!
Ah, se a gente tivesse saudade
de quando contávamos estrelas
até não mais podermos vê-las
porque já vinha o dia
nos derramando poesia.
Ah, se a gente tivesse saudade do amor no espelho,
do batom vermelho...
da timidez da primeira vez.
Se a gente tivesse saudade
tudo que a gente dizia poderia ser mesmo de verdade
Que saudade de ter saudade!
Que pena... não temos mais saudade.
Assinar:
Postagens (Atom)