Passarinho instantâneo
que beija momentâneo a flor que se oferece.
Me ama de forma tão estranha.
Às vezes me assanha, às vezes me esquece.
Bebe meu néctar quando bem quer
e eu, busco nas entranhas e dou de graça
mais mel, mais doce
a esse passarinho que de vez em quando passa
e me suga de um jeito, como se meu dono fosse.
Estranhamente a flor não se queixa
porque lhe convém
pois, é ela a gueixa e sabe que o passarinho vem.
Sabe que o beijo é um momento único, profundo
expressão máxima do amor
é recíproco, é fecundo
ganha o passarinho
e ganha a flor.
que beija momentâneo a flor que se oferece.
Me ama de forma tão estranha.
Às vezes me assanha, às vezes me esquece.
Bebe meu néctar quando bem quer
e eu, busco nas entranhas e dou de graça
mais mel, mais doce
a esse passarinho que de vez em quando passa
e me suga de um jeito, como se meu dono fosse.
Estranhamente a flor não se queixa
porque lhe convém
pois, é ela a gueixa e sabe que o passarinho vem.
Sabe que o beijo é um momento único, profundo
expressão máxima do amor
é recíproco, é fecundo
ganha o passarinho
e ganha a flor.
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CARLOS SOARES
Um comentário:
Quando existe uma troca de prazer, todos ficam felizes...
Gostei do seu poema!
Beijos de luz...
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