ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

sábado, 22 de junho de 2019

MINHA VIDA É UM SACO... DE POESIAS!



Um dia o menino juntou todos os seus sonhos, colocou tudo num saco, e saiu por aí. Carregava aquele saco por onde ia, por todo o tempo, jamais era visto sem ele. Almoçava com ele, brincava com ele, dormia com ele. Sol, chuva, vento, alegria, tristeza, nada, nada os fazia se desprenderem um do outro, parecia que já era uma necessidade, quase dois em um de tão unidos em si. Carregou-o pela infância, pela adolescência, pela juventude, até chegar a velhice. Sempre que o perguntavam ao longo da vida se não era um fardo muito pesado, ele respondia: “Não é pesado. Esse caso carrega meus sonhos, e os meus sonhos são muito suaves, não há mal que possam me fazer”. Até que alguém perguntou: “Mas ele está sempre cheio, nunca se esvazia, então quer dizer que não realizou os seus sonhos?”. Ele respondeu: “Realizei muitos! Mas meus sonhos vêm de uma fonte inesgotável, não cessam nunca, quanto mais eu realizo, mais eu sonho. São como o ar que respiro, como a água que eu bebo, são alimentos para mim. Triste eu ficaria se esse saco se esvaziasse um dia. O vazio sim, é um fardo muito pesado!”. E assim, ele foi chamado de poeta! Essa é a história de uma poesia sem fim...
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( imagem google )