ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

sexta-feira, 28 de julho de 2017

ORQUÍDEA NEGRA - ZÉ RAMALHO.



HOMENAGEM AO " NOSSO " PRESIDENTE, E À SOCIEDADE SECRETA DA QUAL ELE FAZ PARTE.

terça-feira, 25 de julho de 2017

AO DIA DO ESCRITOR!

 
Obrigado pela parte que me toca. Felizmente a parte que me toca, também é a parte que toca vocês, leitores.
 
Parabéns e abraços aos amigos(as) blogueiros(as), escritores enfim, que acreditam
nessa magia, trazendo para esse mundo, um outro mundo de possibilidades. Um mundo do qual orgulhosamente faço parte, e assim será por toda  a minha vida.

sábado, 22 de julho de 2017

CUIDADO COM OS APEGOS... E DESAPEGOS!


Muito se fala em desapego por aí. Existem vários tipos de desapegos que acabam causando um desapego pior, que é o desapego de nós mesmos, quando deixamos de ser sensíveis, humanos enfim, razão pela qual Deus nos criou. Sim, viemos à terra, ganhamos um planeta emprestado (isso aqui não é nosso), para amar, ser amados, e brilhar. Falando dos desapegos, o primeiro é o das coisas materiais, do dinheiro, da ideia de que para ser feliz, é preciso chegar primeiro na grande corrida, na concorrência, na lei da selva. Somos treinados desde crianças a devorar, a derrotar, não aprendemos a caminhar junto com o outro, temos que sempre chegar na frente. É claro que nos negócios, no trabalho, na escola, temos que buscar o melhor, todo mundo quer conforto, um carro, uma casa, fazer uma viagem, isso é normal, acontece que as pessoas tornam isso o único objetivo de vida, e quando se deitam, sob a redoma da “felicidade” material conquistada, envolta na solidão que ela gerou, pergunta ao travesseiro: ‘Por que não sou feliz? ’ Porque materializou a felicidade. Repito, a felicidade nunca vai estar em coisas materiais, por mais que precisemos dessas coisas no dia a dia. A felicidade não é palpável, ela é sentida, perceptível, percebida, vivida no âmago.
Outro desapego é com relação às pessoas ruins, negativas. Não vou negar que esse eu pratico, embora Cristo tenha ensinado ‘a amar seus inimigos’, porque amar o amigo é fácil, mas confesso que ainda não evoluí a esse ponto, embora não guarde mágoas, só não consigo ficar perto de uma pessoa que pressinto que tenha aura ruim, ou que está me prejudicando, roubando minha energia. Tenho me desapegado de bastante pessoas, separando o joio do trigo, eu diria. Não tirando onda, tentei recuperar algumas, tentei fazer com que mudassem, por fim, a gente desiste.
E por fim, um desapego perigoso que as pessoas estão fazendo, estão se desapegando das outras, pura e simplesmente de graça. Egoísmo, falta de tempo, medo, concorrência? Ou tudo isso junto? Não sei. Acho que principalmente falta-nos sensibilidade, uma anteninha no coração. Às vezes, a pessoa perto da gente, até mesmo a quem amamos, está debilitada espiritualmente, confusa, perdida, com baixa autoestima, e a gente não percebe, e quanto mais a massacramos ou isolamos, mais a estamos perdendo. Diminuindo a pessoa, estamos diminuindo a nós mesmos, é preciso olhar no mesmo nível dessa pessoa, e não de cima para baixo, mas de frente, olhos nos olhos, e depois terminar a conversa com um longo abraço; abraço é aconchego, ao abraçar alguém, estamos transmitindo energia, estamos dizendo ‘conte comigo, estou aqui’. É preciso colocar essa pessoa no nosso patamar, puxando-a pela mão para que se erga, ou até mesmo descer momentaneamente ao nível dela para entendê-la melhor. Chicotes até dominam, mas palavras conquistam. O domínio do chicote é mentiroso, quem tem o outro sob domínio, na verdade não o tem, pois, para realmente ter, é preciso ver o sorriso no rosto do outro, o brilho nos olhos, a felicidade ou é repartida meio a meio, ou é enganosa. Já a pessoa conquistada, essa sim, está com a gente, em igualdade de condições, emocionais, espirituais, sorri junto em vez de abaixar a cabeça, caminha na mesma direção em vez de andar de costas. E aquele abraço, lá no início da conversa, onde um tinha mais energia que o outro, se tornará um abraço de igual para igual, não haverá mais dominador e dominado, forte e fraco, mas trocando energia, confiança, acolhida, estarão empatados, é como misturar meio copo d’água ao outro meio copo d‘água, num recipiente só. Não vamos nos desapegar das pessoas que amamos, não vamos desistir delas, pois estaremos desistindo de nós mesmos, porque quando amamos alguém, nos projetamos nelas, então, como desistir daquilo ou de quem chamamos de semelhante?
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( imagem James R. Eads and Chris McDaniel -pinterest )

quinta-feira, 6 de julho de 2017

CHAMA!


Vem com tua chama,
me chama para a cama, inflama
engole-me em teu vulcão
quero me encontrar na tua perdição.
Num labirinto do qual não quero mais sair;
só entrar,
até chegar a hora de a gente sorrir
nesse abraço, nesse laço
num gozo fatal.
Vem, meu bem, me faz imoral.
Vamos brincar de gangorra, de cavalgar, de vai e vem,
de entra e sai,
cúmplices nessa zorra, só nós dois, mais ninguém,
e pela noite a gente vai
é o desejo que determina,
e quando a gente pensa que termina
faz tudo de novo depois
e pede mais.. e mais.
Ah! Deliciosa essa chama que incendeia nossos ais!

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( imagem  google )