ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
CAVALGANDO COM O AMOR!
A menina estava tão feliz, mas tão feliz, sentindo-se solta e atrevida, que resolveu cavalgar. Subiu naquele cavalo como se fosse dona, a maior, a mais ousada amazona do mundo; agarrou-se à crina da montaria, e galopou tanto, tanto, tanto, numa velocidade incrível, que foi parar no topo do mundo. Ela estava em êxtase, muito Zen. Começou de manhã passando entre os pássaros e as nuvens, passou à direita do sol e nem sentiu calor, pois o seu próprio calor era maior. Transpassou o crepúsculo, invadiu a noite, ofuscou estrelas, chamou a lua de irmã, pois brilhavam de forma igual, a própria lua lhe disse: “É isso, aí ,menina. Cavalgue mesmo. Vá ser feliz” Só não se sabia se era ela quem domava o cavalo ou se era o cavalo que a domava. Ou seria uma terceira opção: os dois estavam em cumplicidade, a cada movimento dela o cavalo pulava também, e assim, a cavalgada foi uma perfeita harmonia, um sincronismo, e o galope só aumentava. Ela gostando de montar, ele gostando de ser montado. Ela era só sorrisos, o cavalo relinchava de volta demonstrando parceria, um empate de energias. O que ela buscava? Nada, ela já havia encontrado. Por que a menina estava tão feliz? Só ela sabe... acho que o cavalo também. Diz a lenda que foi a cavalgada mais linda e mais longa do de todos os tempos. Melhor não apostar, pois a menina cavalga muito bem, e pode se superar. E o cavalo estará pronto!
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6 comentários:
Fantástico texto! Adorei
Beijo e uma excelente tarde.
Olá Carlos acho que foi a cumplicidade dos
dois tamanha felicidade.
Em muitos casos o animal supera o homem...
Acho que todos queremos independente do que seja;
amores e amados...
Obrigada pela visita lá na casa; todo o dia primeiro
de cada mês tem post novo por lá.
PAZ E BEM.
janicce.
Que postagem diferente meu amigo!
Quase lúdica.
A gente cavalga e se diverte junto com ela.
Você sabe mesmo das coisas.
Um abraço!
Sobrevivo em meio a dor da perda do filho amado.
Estou me dando o direito de viver o luto como preciso.
Sabiamente, dizia minha mãe, que o luto leva um ano, o
ano das "primeiras vezes", primeiro aniversário sem ele,
primeiro Natal sem ele, primeira virada de ano, primeira
praia... A dor é intensa. Intensa é a saudade...
Perdão pela ausência. Volto aos poucos. Ainda não sei fazer
poesia que não fale na saudade. Mas elas virão. Eu tenho certeza.
E aqui estarei compartilhando contigo.
Muito obrigada pelo teu carinho.
Bom dia,Carlos,
seu texto nos passa a possibilidade de várias leituras, e você
o criou com esta intenção, não é?
Belíssima cavalgada.
Abraços!
Lindo demais! Voltarei aqui, para ler muito mais. Um abraço
Nice.
niceveloso.blogspot.com.br
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