ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ROTULADO

Babaca, panaca
Matraca, maritaca.
Narcisista, anti-socialista,
Palhaço sem circo, equilibrista.
Herói sem espada,
Peter Pan da terra do nunca e do nada.
Retórico, reticente, renitente.
Burro, otário.
Profeta do imaginário
Ria da minha utopia de um mundo mais belo
diga que é tudo pseudo no meu horizonte paralelo.
Ria da minha falsa timidez
de menino grande, chorão
da roupa que não sei vestir
do meu olhar que não sabe olhar pra razão
da minha boca que não sabe sorrir.
Rotule-me como queira, à sua maneira.
Não me importo se o bicho pega, se o bicho come,
mas de vez em quando me chame de... Carlos
que é meu verdadeiro nome.

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