ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CONTROLANDO E CONTROLADO


Quando criança
controlava pipas e balões... hoje aviões.
Antes enfeitava praças e avenidas... agora corações.
É fácil ser criança.
Difícil é ser adulto quando a criança não sai da gente.
Mas isso não é ruim.
Sigo colorindo o céu com máquinas voadoras
e sorrisos com poesias sonhadoras.
Nem sempre em céu de brigadeiro,
porém, nunca deixei de sonhar, de lutar.
Até brincava na chuva.
Hoje ela me assusta, talvez pelo ofício,
mas é muito fácil e excitante lidar com o difícil.
Contemplando o horizonte rasgado por aviões,
entre o ofício e o dom
percebo o quanto é bom ser um pouco de tudo
desde que seja empinando a linha da liberdade
tratando esse mundo com carinho
como se fosse a um balão,
sabendo que Deus fez o céu infinito
porque os sonhos também são.
Cabe a nuvem e cabe o sol,
a poesia e o avião.

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