ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
terça-feira, 28 de outubro de 2008
O VIRA-LATA
Vira-lata sem dono
sua sina é o abandono.
Prefere a madrugada ao sono,
mas é feliz.
Dono do próprio nariz.
Não se assusta com mais uma esquina
nem com caravanas jogando poeira,
apenas vive à sua maneira
roendo o osso duro que é viver,
só precisa fugir da carrocinha
que jamais vai entender.
Se lhe deram pernas
porque lhe proíbem viver?
Dorme na rua,uiva pra lua
nem sabe por que razão.
Não se importe,vira-lata
quem lhe chama de vagabundo
não conhece o que é o mundo
ou talvez não tenha coração.
Quem lhe chama de bandido
e joga pedras em sua ferida
talvez nunca tenha sofrido
nunca soube o que é a vida.
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