ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

ALIENADOS OU ALIENÍGENAS?


Saí às ruas.
Queria ver humanos,
só vi zumbis insanos,
profanos, enganos.
Tentei amigos, busquei abrigos, sofri perigos.
Busquei pontes,
vi grandes abismos entre a partida e a chegada.
Busquei um novo tempo,
não vi horizontes.
Ó homens! O que fazem a si mesmos?
Não têm espelho?
Não vêem que viraram zumbis?
Que agora são frágeis robôs?
E esses tantos complôs?
Chega de perguntas,
ninguém vai responder mesmo.
A morte chega via satélite
e não adianta mudar o canal, é tudo igual, o mundo é um só.
Não há alternativa.
Não é como o trem que você salta fora
tem que agüentar até o fim da viagem
e o desengano é uma pesada bagagem.
Olho para a poltrona ao lado e vejo um zumbi
E outro... e mais outro.
Os homens estão distantes.
Pra que procurar alienígenas no espaço
se aqui embaixo há tantos seres estranhos?
Vejo dragões alados, serpentes de sete cabeças,
ET de gravata, monstros terríveis camuflados.
Vejo alienígenas... ou serão alienados?

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