ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

EU SOU UM ÍDOLO!

Sou sim, um ídolo. Não um ídolo das canções ou da tv. Não um ídolo que fica no palco representando e que ao mesmo tempo está isolado dos fãs por uma barreira instransponível, chamada fama. Não um ídolo moldado ou fabricado, como um boneco de barro, tão frágil que pode cair e quebrar. Sou sim, um ídolo, mas um ídolo dos corações. Talvez seja a maior das minhas ambições nesta minha vida agitada: ver o mundo à minha volta sorrindo para mim. Por ter a imaginação fértil, cultivo no meu jardim, um desejo simples de ser feliz. E só o mundo me faz feliz. Por isso vou andar por aí, criando espaços à amizade. Isso que é imaginação fértil... o mundo à minha volta sorrindo para mim. Como um verdadeiro ídolo. Feito de um barro especial, que só se encontra no solo fértil dos corações. Puxa, como estou otimista hoje... pela terceira vez falei em fertilidade. Talvez, por isso eu seja um ídolo. Quem pode dizer que não? Quem pode negar que nesse mundão de meu Deus há alguém que se lembra de mim? Alguém que gosta de minha cabeça. Que aprova minhas idéias, que delira quando estou sorrindo e que fica triste quando me vê triste. Alguém me adora. Alguém me ama. Alguém é meu amigo. Alguém gosta da minha voz rouca, do meu cantar e meu cantar é uma estrada florida onde só se planta amizade. Uma estrada florida onde vivi de perfumes e espinhos. Cheguei a chorar as flores que morreram porque foram minhas mãos que plantaram e só eu sei o trabalho que deu. Um dia eu disse: Aqui jaz uma flor; pouca gente entendeu. Um dia um ídolo me disse que os ídolos nunca serão compreendidos, mas, isso não me faz um ídolo triste. Posso não ser um John Lennon, mas sou muito querido. Sou simplesmente Carlos... e daí? Aquele moleque, aquele poeta. Aquele irritado. Aquele humorado. Mas acima de tudo, um ídolo. Porque alguém gosta de mim. Alguém vai ler isso aqui e dizer: Você é o maior! Sou um ídolo que não se preocupa com beleza física ou status, por saber que estarei estampado sim, mas nas páginas dos corações. Lá sim, quero ser manchete. Esses corações. Essas terras ocultas e misteriosas que tento compreender e desbravar.( CONTINUA)

Um comentário:

Maria do Carmo disse...

Belo texto. Belo blog. Parabéns. Um Abraço.