Nunca mais aquela rua
de jogo de bola na esquina,
de botões na calçada,
de onde a garotada olhava as meninas,
respeitava as senhoras, cumprimentava os senhores.
Passavam peões e doutores, mas, a rua era só nossa
a gritaria misturava noite e dia.
Nunca mais aquela rua de onde se ouvia o sino da igreja,
respeitando o senhor tempo.
Só que o tempo para o menino não é nada;
ele faz dele o que quer, como faz com a bola no pé.
As mães, penteando os cabelos da meninada,
preparando o almoço, preparando para a escola,
de jogo de bola na esquina,
de botões na calçada,
de onde a garotada olhava as meninas,
respeitava as senhoras, cumprimentava os senhores.
Passavam peões e doutores, mas, a rua era só nossa
a gritaria misturava noite e dia.
Nunca mais aquela rua de onde se ouvia o sino da igreja,
respeitando o senhor tempo.
Só que o tempo para o menino não é nada;
ele faz dele o que quer, como faz com a bola no pé.
As mães, penteando os cabelos da meninada,
preparando o almoço, preparando para a escola,
preparando para a vida.
Ah!O tempo... o tempo é covarde,
Ah!O tempo... o tempo é covarde,
e às vezes arde a vontade de voltar,
mas, o tempo não é mais como a bola
que se faz o que quer com ela no pé.
É o senhor tempo!
Vez em quando volto lá. A rua ainda está lá...
mas, não é mais "aquela " rua.
NOTA: Saudades da "VITAL BRASIL"... aquela rua.
mas, o tempo não é mais como a bola
que se faz o que quer com ela no pé.
É o senhor tempo!
Vez em quando volto lá. A rua ainda está lá...
mas, não é mais "aquela " rua.
NOTA: Saudades da "VITAL BRASIL"... aquela rua.
4 comentários:
Seu blog é lindo, sua poesia quase escorrega pela alma. Parabéns .meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com
Nunca mais... poesia de alma ardente, passado tão presente
linda!lindo...abraços
belas palavras cheias de nostalgia...
Aquela rua...creio que todos nós guardamos no coração uma rua assim ...
o que eu estava procurando, obrigado
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