ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

FÊNIX


Sou eterno! Não há derrota ou sofrimento que me impeçam de viver mais um momento. Noutro instante me torno gigante. Quando tudo estava perdido e eu estava caído, ressurgi. Levantei e venci! Quando me sentia afogando dei mais uma braçada e pisei firme em terra. Quando mostrava estar mudo soltei com força meu grito de guerra. Se um dia tive medo no seguinte fui pra batalha, não temia escuro, nem represália. Se às vezes, fui fogo de palha, noutras incendiei o mundo com meu calor. Se às vezes fui pequeno como gota d’água, noutras saí inundando de ânimo, esperança e amor. Se num momento fui grão de areia, uma coisa feia ou estranha,noutro fui uma bela e imponente montanha. Sou assim!Renasço, ressurjo, reacendo! Quando eu parecia oco, uma casa vazia, eu estava cheio...transbordando de poesia


NOTA: Fênix era um pássaro mitológico que renascia das próprias cinzas. A diferença é que eu não sou um mito. Sou real .

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