ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

AQUI JAZ UMA FLOR

Aqui jaz uma flor.
Beira de vida, beira de estrada.
Ela foi esquecida, ela foi ignorada
e esse mundo já tão vazio de amor
esvazia-se mais agora porque morreu uma flor
Quem nessa vida somente exalou o melhor dos perfumes
vive hoje de queixumes;
eram fortes as ervas daninhas.
Até quando vão as flores viver sozinhas?
Na beira da estrada?
Na beira da vida?
Aqui jaz uma flor...uma flor esquecida.
Sobre ela se fez sol, se fez chuva, se fez sombra
mas, não se fez atenção.
Que bobagem,
pensam que as flores não têm coração.
Como não, se elas emanam o amor?
Chegará a primavera desfalcada de uma flor.
Quem não foi regada
quem não foi cultivada
quem foi esquecida,
morre na beira da estrada...
morre na beira da vida.
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