E entre os pobres, lá estava eu
passando à molecada como se pode ser feliz
mostrando que não está entre os cobres,
a felicidade que eu sempre quis.
como se fosse um mestre ensinando a ser feliz,
mas era só um aprendiz da felicidade que eu sempre quis.
E entre os rapazes com brilhantina, lá estava eu,
encaracolado, enrolado no cabelo e em mim mesmo,
não impressionava tanto as meninas,
mas era dono de mim mesmo,
viver a esmo, era meu jeito próprio de ser feliz.
E no fim, da estrada, entre os esquecidos, estou eu,
até que alguém me diz:
‘olhe para trás, veja tudo o que semeou,
toda a jornada compensou,
todo mundo fala de você’.
É... talvez seja essa a felicidade que eu sempre quis.
Mas dela, não quero ser Mestre,
quero ser eterno aprendiz.
=
( imagem Aprendiz de felicidade )
2 comentários:
Todos estamos eternamente aprendendo e que bom quando conseguimos passar um pouco de nossas experiências...
abração, linda poesia! chica
Todos somos aprendices en esta vida, Carlos. Muy buen texto.
Un abrazo.
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