ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

sábado, 19 de julho de 2025

A SOLIDÃO QUE EU ESCOLHI.

 

Ah, essa solidão…
Por muitos, temida 
pelo poeta, escolhida 
estilo de vida 
por sua própria razão.
À essa solidão que a muitos maltrata,
o poeta faz serenata em noites estreladas,
anda de mãos dadas em tardes ensolaradas.
Ao poeta nada mais é preciso 
que estar consigo,
a solidão é seu abrigo.
Num mundo tão surdo, mudo e cego,
Nada melhor para o ego 
que ser seu próprio amigo.
Claro que o poeta gosta de gente,
mas é uma solidão diferente,
que somente o poeta pode entender
o paradoxo de um coração.
É que às vezes quando mais pede para o mundo lhe ver,
mesmo estando em multidão,
ele sente a pior solidão
que é quando seus olhos veem o mundo, mas o mundo não quer saber.
Melhor então que seja uma solidão escolhida,
que sabe aonde vai e rema a própria vida.

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( Imagem Vecteezy - Google )

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