Ah, essa solidão…
Por muitos, temida
pelo poeta, escolhida
estilo de vida
por sua própria razão.
À essa solidão que a muitos maltrata,
o poeta faz serenata em noites estreladas,
anda de mãos dadas em tardes ensolaradas.
Ao poeta nada mais é preciso
que estar consigo,
a solidão é seu abrigo.
Num mundo tão surdo, mudo e cego,
Nada melhor para o ego
que ser seu próprio amigo.
Claro que o poeta gosta de gente,
mas é uma solidão diferente,
que somente o poeta pode entender
o paradoxo de um coração.
É que às vezes quando mais pede para o mundo lhe ver,
mesmo estando em multidão,
ele sente a pior solidão
que é quando seus olhos veem o mundo, mas o mundo não quer saber.
Melhor então que seja uma solidão escolhida,
que sabe aonde vai e rema a própria vida.
=
( Imagem Vecteezy - Google )
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