Voz rouca!
Que sussurra, que grita, que canta.
Que intriga,que irrita, que briga, que encanta.
Voz rouca que espalha poesias.
que lamenta, que suplica.
que declama, que reclama.
Quanto canta, parece chorar.
Quando chora, parece cantar.
quando declama, está a reclamar.
Voz rouca!
Esse estranho som,fora do tom
saindo rasgado de uma garganta
parece trazer coisas das entranhas
do túnel do tempo que eu perdi.
sei lá se é do passado ou do futuro,
do passado acho que já esqueci,
o futuro ainda vai vir,
só sei que minha voz está presente.
pra uns, é charme, pra outros, defeito
importa é que sai do peito
das profundezas do ego
ou será apenas uma forma de dizer por aí
com uma voz diferente a esse mundo surdo e cego
que eu estou aqui?
2 comentários:
É muito importante que o canto aconteça!
Em que tom, em qual tipo de voz...Isso não interessa...
Mas, colocar a emoção para fora em versos como os seus, isso sim é muito bom!!!
Beijos de luz e uma semana muito feliz, Carlos...
CArlos Soares
Seus poemas são lindos!
Gostei muito de conhecer seu blog e saber que tens Cecília Meirelles Como umas das favoritas, pois nela é que tive insoiração pra começar a escrever poesia.
um abraço
Rose
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