Sem ponto final
lá vai meu pensamento.
De estação em estação a procurar.
Bem pra lá da estrela Dalva,
mais fundo que o fundo do mar.
Mas,onde estás nesse momento
que nem meu pensamento pode te encontrar?
És assim tão invisível.
De indiferente passas a ser inexistente.
E lá vai meu pensamento sem encontrar seu alvo
como flecha errante que partiu;
É que de estação em estação
nem a estrela Dalva,nem o fundo do mar,
ninguém sabe...ninguém te viu.
De que adianta meu pensamento ousado neste instante
se tua indiferença gigante
faz-te sem vontade de mim?
Vai meu pensamento assim,
até o topo do mundo,
onde a estrela dorme
e o vento não alcança.
E penso...até onde meu pensamento nem pensava em chegar
e não posso te avistar,
pois,te escondes no breu do adeus,
atrás do nunca,no escudo da indiferença,
no negror do não.
Vou aonde o perdido se esconde,
mas são gritos em silêncio,
gritos que o eco não responde.
2 comentários:
Vc escreve bem demais.
Tenha um ótimo domingo!
Beijo
O eco do silencio não manifesta resposta sonora.
Cadinho RoCo
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