Esse céu dourado
fingindo ser dia, fingindo ser noite
Causando-me o açoite
da sensação de solidão.
O sol desce o horizonte
meio triste por não querer ir
refém de uma força maior
ele sabe de cor, não pode resistir
nem vai olhar para trás
e meu coração tantas perguntas faz... e fará:
será que ele não olha para não ter saudades
ou está certo que voltará?
E eu...devo chorar pelo que fiz
ou pelo que não fiz?
As sombras da noite engolem
envolvem... mas, não resolvem.
As incertezas ficam no ar,
a angústia, o afã,
nem sei se vai ter um amanhã .
Só sei que o ocaso não é um acaso
precisamos passar.
Acontece que a natureza é sábia
e permite a si mesma um novo dia
a cada vez que o sol vai embora,
mas, na vida é diferente;
quando a gente desce o horizonte
não tem mais amanhã...
não tem mais aurora.
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Carlos Soares de Oliveira
Um comentário:
Carlos, suas poesias são belissimas, mas pelo que veja nelas, me perdoe por te dizer isso, você é muito difícil com as pessoas que lidam com você. Os poetas são assim mesmo é preciso muito amor para superar as dificuldades dos poetas. Acho que se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes. Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se! Você quer ser feliz para sempre? Perdoe! Acho que quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro desperta e vive. Adoro suas poesias, mas elas ferem um pouco o coraçao de quem as lêem. Desculpe minhas palavras, mas é isso que sinto ao ler elas. Adoro todas, mas fico um pouco triste vendo através de suas obra-prima que você sofre e com certeza machuca muito que te ama. Bjs e mostre sempre suas lindas obras.
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