Se até os diamantes precisam ser lapidados,
se até a flor mais linda tem espinhos,
por que eu seria perfeito?
Se o rio corre torto pro mar,
eu também posso chegar, não importa o jeito.
Então me deixe ser assim.
Buscar a perfeição é o maior defeito.
O arco-íris é lindo, mas apenas enfeita o céu;
não existe pote de ouro, o maior tesouro está em amar .
Seja o que tiver, eu aceito, mas só quero o que mereço,
pois, também só ofereço o que posso dar.
Perdoe meu coração mais noturno que a própria noite.
Obscuro, soturno nesse açoite de timidez.
Que me aquieta. E me inquieta.
Entenda minha forma doce de egoísmo
de querer ser o centro de você... de tudo... do universo.
Repare nos versos que ando a escrever;
falam de mim, mas nas entrelinhas está você.
Desculpe meu olhar perdido, distante
Desculpe meu jeito menino,
talvez a alma seja gigante.
Desculpe se eu choro, se demoro
pra chegar, pra sorrir.
Talvez eu seja um diamante
e o melhor brilho ainda esteja por vir.
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CARLOS SOARES
3 comentários:
Legal, Carlos, gostei dos diamantes... Se tiver texto em prosa mande para mim, estou tentando reunir todos os autores que realmente estão dentro da literatura e fazer um verdadeiro festival... Está convidado.
O e-mail é:
c.vilarinho@yahoo.com.br
...sim! Quem sabe...
Um bonito poema, Carlos!
Beijos de luz e muita alegria no seu coração...
Carlos,que bela poesia,adorei,como adoro todas que você faz. Em quem você se inspira p/sair tão belos diamantes? Fico ansiosa esperando sua próxima obra prima. bjs
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