ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
terça-feira, 30 de novembro de 2010
COISAS DE POETA- PARTE I
( imagem google )
Fiquei chateado porque quase ninguém leu meu texto sobre alcoolismo. Os que vieram abrilhantaram muito.
Vou mudar o rumo hoje. É assim que é bom, a inconstância nos alimenta mais. Somos movidos mais pelas incertezas que pelo óbvio.
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Dia desses parei mais cedo no trabalho e pensei em fazer uma comida. Sou meio fraquinho na cozinha, me viro no básico. Tanto que preciso de tempo para que fique boa a comida, e tempo eu tinha. Apesar do tempo disponível, não quis comprar os complementos como verduras, por exemplo. Teria que andar meio longe e eu já tinha chegado da caminhada. Preparei tudo ordenadamente. De um lado, panelas, pratos, talheres. Do outro, os temperos, óleo, alho, sal, etc. Tudo separado numa sequencia lóica, é um cuidado que tenho para não esquecer nada, sabendo de minhas limitações como cozinheiro. Afinal, um poeta precisa se virar sozinho. Estou dizendo de minhas limitações como cozinheiro, mas também afirmo que acerto umas comidas saborosas. E nesse dia não tinha motivos para dar errado, eu estava tão feliz. Nem sei o porquê, mas estava feliz. E começou a arte. Sim, cozinhar é uma arte. Enquanto afogava o arroz, peguei um gostoso feijão com linguiça na geladeira, esse era só esquentar. Não resisti e peguei uma linguicinha na panela, mesmo gelada, eu estava com fome. Só pensando no arroz que estava quase pronto. De vez em quando levantava a tampa da panela para contemplar o arroz que estava ficando bonito. Parecia que era meu dia de comer arroz. Se eu não comesse daquele arroz eu ia morrer. Certo momento, depois de desligar o feijão, verifiquei que a panela secou. O tão esperado arroz estava pronto. “Hummmm... deve estar uma delícia”, pensei. “Agora vou me fartar dessa gostosura”. Olhei de lado e não vi ninguém do lado para eu tirar onda. “Pôxa, quando eu faço um arroz tão bonito não tem ninguém para eu tirar onda”. E o arroz estava mesmo bonito, todo branquinho, tão soltinho que parecia que eu havia cozido grão por grão. Eu mesmo me surpreendi com tal delicadeza. Sim, o arroz não estava só bonito, estava também delicado. Bem, lamentei não só não ter ninguém para eu tirar onda, mas também para dividir comigo um momento de jantar. Paciência, um poeta tem mesmo que se virar sozinho, em todos os sentidos. O que importa é que ia degustar um arroz que nunca havia feito antes. Pensei. “Antes de por feijão vou comer umas três colheres só de arroz”. E coloquei uma por uma. “Hummm... é agora”. E pus na boca. E aí a decepção. Esqueci de colocar sal. Foi o arroz mais insosso que pus na minha boca. Felizmente, olhei de lado de novo e não tinha ninguém para me gozar. Poeta é atrapalhado, dizem, imaginem um poeta morando sozinho... e achando que sabe cozinhar. Ai, ai.
Melhor eu continuar escrevendo. Cometo menos falhas.
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12 comentários:
Menino, com toda liberdade que ouso ter vou te dá dicas de dona de casa, com anos luz de experiência.
Se tens micro ondas tua vida pode ser em muito facilitada, arroz de micro ondas ninguém erra fazendo, experimente deixar a comida pronta em vasilhas plásticas secas e bem tampadas na geladeira e faça o prato gelado e esquente no mesmo.
os temperos secos tipo cuminho, colorau, orégano(pra massas) e outros de sua preferência, podem serem comprados em feiras livres, junte tudo e mande moer, facilita na ora de usar, e guardar.
os temperos de geladeira ou verdes, bata no liquidificador com sal e óleo, guarde na geladeira, naõ estraga e tens sempre a mão, poupa tempo e não desperdiça.
na próxima compra, compre feijão de corda seco, coloque de molho e cozinhe com lingüiça ou qualquer carne seca do seu gosto, quando estiver quase pronto coloque arroz deixe secar e tens uma prato unico delicioso, rubacão do nordeste, podesse tbm fazer esse outro prato unico com frango verduras, e o legumes e arroz, o famoso macarrão e frango tbm, são receitas pequenas pra quem vive só, e tem pouco tempo, ainda a panqueca que poupa tempo,
Deixe o alho e o sal juntos e socados, tbm ajuda.
Boa sorte amigo, e bom apetite.abraço.
Ô Carlos, que peninha hein!!! Isso já aconteceu comigo também, que fazer? Mas em todo o caso rendeu um ótimo texto. Então, continue cozinhando e escrevendo! Ou, escrevendo e cozinhando!! Bjssss
Putz, sem sal não dá mesmo...Mas é melhor de menos do que demais...rsrsr abração,tudo de bom,chica
Olá amigo Carlos
Obrigado pelo carinho. Fiquei um ano mais experiente rsrsrs
Grande abraço
Bom dia poeta....rs..rs...olha, pra ser sincero, lendo seu post, poderia ter sido mais tragico, eu pensei justamente ao contrario,que voce teria salgado demais...rs..rs...mas se foi sem sal,,,simples,,,era só colocar por cima...rs..rs...eu acho, na cozinha tambem não sou lá essas coisas,,,faço um tropeiro mineiro muito bom,,mas nunca me arrisquei ao arroz, mas a cozinha é sim uma arte, como buscar a palavra certa pra rima,,,no caso do seu arroz,,,talvez voce tenha tentado rimar amor com cadeira...rs..rs..rs..rs...ficou sem sal...abraços de otima quarta pra ti amigo,,,e fica triste não, acontece comigo tambem,,,as vezes escrevo um texto que acho legal, penso que vai dar o que falar e ninguem le...rs..rs..rs....
kkkkkk, amigo...as vezes eu peco no excesso, quando falta sal é só colocar depois..e quando já tem demais, ai tem que jogar fora...hummmm deu até vontade de jantar esse arrozinho, mesmo sem sal...com a linguicinha do feijão deve ter ficado bãooo...dimais..
Aproveitando faço um convite
Estou com um blog novo (Sobre música) e um proposta para meus amigos: Me mandarem uma música ou um trecho de uma que tenha marcado sua vida, ou que vc simplesmente goste, nas próximas semanas estarei postando. É uma maneira de conhecermos e compartilharmos gostos musicais diferentes. Você é essencial..
Bjokas...aguardo..
http://retalhosemsol.blogspot.com/
Tirando o esquecimento do sal, vc é um bom cozinheiro, o pior foi o que fiz um dia, fritando o arroz, som alto eu cantando em vez de colocar sal coloquei açucar, qdo fui experimentar, xiiiiiiiiii, o que é isso, mas não perdi o rebolado, terminei de cozinhá-lo, ápos tirei o todo da panela, tirei os alhos que sempre deixo meio gdes e fiz um belo arroz doce, e acredite amigo foi o melhor que comi até hoje, a arte de cozinhar tem dessas coisas.
Qto ao seu post anterior, me desculpe por não ter te visitado, estou bastante atarefada, final de ano, preparação para férias, presentes e assim alguns amigos acabam ficando sem as minhas visitas, mas eu não de nenhum de vcs.
Um gdeeeeee abraço Carlos.
beijooo.
Meu Amigo,
decepção porquê?
Eu, por exemplo, gosto de arroz sem sal.
O sal pode dar mais tempero, mas não a delicadeza.
Acredito que fizeste tudo certo, colocando Amor no que fez...assim o tempero foi de Amor. Mas vc não sentiu pois acostumado está ao sal no arroz. Eu creio que ia me deliciar com teu arroz.
Um grande abraço!!!
Ah amigo mas é errando que aprende a acertar neh?
O sal é só jogar por cima...
Mas escreve, porque poeta já és e dos bons.
Bjos achocolatados
Meu querido amigo
Coisas dessas acontecem aos melhores, como sempre adorei o texto.
tenho um selinho no meu blogue, gostaria de oferecer.
beijinhos
Sonhadora
Olá amigo vim agradecer teu comentário em meu blog, e veja só, me deparo com este arroz maravilhoso, eu adoro arroz ñ vivo sem ele,rsrsrsrs,mas que peninha sem sal...,mas dá um jeito,salpica um pouquinho por cima e vai assim mesmo!
Um abraço.
rsssssss
sabe que eu gosto de arroz mais papadinnho e sem sal..????
pois é, cada louco com seu paladar...kkkkkkkkkkkkk
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