ESCREVER É DIVINO!
CAMINHOS DE UM POETA
sexta-feira, 25 de junho de 2010
UMA SEMANA NO CINEMA- "A CORRENTE DO BEM"
( imagem google )
Semana do cinema ou do choro rs rs? Peguem os lenços, pois esse é mais um do meu coração. O filme tem atores consagrados como kevin Spacey (professor) e Helen Hunt ( mãe do aluno), mas o destaque acaba sendo esse aluno, o ator mirim ,Haley J.Osment, o mesmo de O SEXTO SENTIDO.
Um professor, sem muitas pretensões, no primeiro dia de aula, passa aos alunos como dever de casa, que tragam no dia seguinte, uma ideia para melhorar o mundo. Um dos meninos leva muito a sério. Por isso digo que é preciso cuidado com o que se diz às crianças, pois podem elevar tudo à última dimensão. Pelo menos no caso do filme teve um efeito positivo, era para mudar o mundo. O aluno teve a ideia de criar uma corrente do bem. Cada pessoa ajuda a três pessoas, e essas três pessoas passam adiante ajudando mais três pessoas e assim por diante. Tudo isso sem esperar nada em troca, a ideia é só fazer o bem. O menino foi logo radical levando para dentro de casa um mendigo drogado, deu-lhe comida banho, etc. Claro que a mãe ficou furiosa, não era para menos, e foi ter com o professor que se mostrou tão surpreso com a dimensão que o aluno deu à ideia. O menino sentiu-se no início meio frustrado, por não conseguir tirar o homem das drogas, mas aí está a primeira lição do filme. O homem não se livrou das drogas, mas passou a corrente à frente e isso com certeza já era um bom fruto da ação lançada pelo menino. Às vezes desistimos de coisas, por não vermos resultado imediato, somos imediatistas. Paralelo a isso, o aluno, quis aproximar a mãe do professor, na busca de ter um pai. Mal tinha a mãe que era alcoólatra, trabalhava em dois empregos e assim também quase nunca podia estar presente. Ser feliz e ter uma família fazia parte de sua corrente. Essa corrente foi benéfica para o próprio professor, homem triste, introvertido, complexado que passou a ver o mundo com outros olhos ao ver a grandeza que a corrente iniciada pelo menino ganhava nacionalmente, a ponto de ir para a imprensa. Vou parar aqui de contar senão fica sem graça para quem ainda vai ver. O final, mais uma vez, não era o que eu queria. Sempre tem alguém para quebrar uma corrente do bem. E os que iniciam uma corrente do bem, acabam sendo vítimas do seu antagônico: o mal. Por quê? Porque aquele que se diz do bem, ou fraqueja ou não sabe de que lado está. Por isso, se chama corrente. Bem e mal estão sempre em choque, batendo de frente. Por isso há os mártires. E por isso, falei em postagem anterior. Tivéssemos uma postura permanente de paz, não teríamos mártires. Não diria para tanto, eu não levaria um mendigo para dentro de casa, mas a ação do menino foi bem efetiva, porque ele agiu com pureza de coração. Agíssemos com pureza de coração e grande parte das contendas não existiriam. A corrente nasce dentro da gente, não precisa ser algo combinado..."vamos fazer uma corrente". Pratique um pouco menos de intolerância, de superioridade, e a corrrente está feita. Mas uma corrente precisa de elos. Elos juntos, pois elos separados não significam nada, a não ser elos separados, sem coesão. A corrente é cada um de nós. “Nenhum de nós é mais forte que todos nós juntos”.
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10 comentários:
Ainda não assisti, obrigada pelas dicas, bjos .
Oi Carlos, não me é estranha a história, mas não sei dizer ao certo se assisti.
Ao dizer da mãe ser alcoólatra e o papel ser interpretado pela Helen Hunt, da qual sou fã...algo me diz que vi, mas não me lembro com exatidão.
Mas concordo contigo ao dizer que a corrente somos nós, elos que se juntam em prol do bem único, em prol do ser humano.
Beijos com carinho meu amigo.
Olá Carlos, por aqui passei e gostei do seu blogue, vou ficar de olho no seu trabalho.
A paixão do professor Eugene inspira Trevor, que cria a corrente do bem. A idéia é baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de três para nove, daí para 27 e assim sucessivamente.
Como seria bom, que o bem se instalasse de verdade, mas é uma utopia!
Tenha uma boa semana.
Abraço
Oi Carlos, hoje mesmo um amigo da faculdade ligou, estávamos ao telefone falando sobre este assunto, a individualidade, o de não ser, somos todos anjos e precisamos um do outro, mas o mundo não se faz, muitos não enxergam isso, o egoísmo, predomina! Bom final de semana!
Esse eu não vi, pelo que li, teria que levar um balde para recolher as lágrimas, pois sou muito chorão rsrsrs
Abração
Oi Carlos...
Eu já assisti o filme e amei, aliás já vi umas 3 vezes... rsrs
É muito emocionante. O menino começa a sentir necessidade de uma família... Vê o pai espancar a mãe... etc...
O menino cria a corrente, que repercute... E assim vai o desenrolar do filme... É lindo, mas o final é triste... Chorei.. rsrs
Lindo teu post... Parabéns!
Bjos e um belo fim de semana.
Carlos,essa semana vc está demais!Um filme mais lindo que o outro com seus comentários sempre pertinentes!Uma corrente se faz dentro de nós,tem razão!Não é preciso combinar nada,apenas plantar as sementes do bem aonde formos!Adorei seu texto e conversaria horas sobre o assunto!Abraços,
Esse filme eu vi e fiquei muito emocionada com a história.
Linda a sua Semana no Cinema, só achei falta de uma coisa: pipoca
Bom fim de semana amigo.
beijooo.
Querido Amigo Carlos, excelente filme, triste mas tem muito conteúdo. E esse menino dá um banho de interpretação. Tenha um lindo final de semana...Beijocas
está aprovado pra trabalhar como critico de cinema, e o melhor que aqui no blog vc não precisa ver se o editor vai aprovar o texto (entende-se ver se os patrocinadores não vão ficar com raiva). Agora deu vontade de ver.
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