Nasço, morro
Renasço, refaço.
Cresço, apareço, desapareço.
Brinco, brigo, dedico, desligo.
Construo e desfaço.
Do amor, eu careço
o ódio, não mereço.
Beijo, abraço, desejo,
fraquejo num dado momento,
e em outro momento, reinvento.
Estudo, trabalho, me atrapalho,
rio, choro, perco, ganho
me encolho, me assanho
vivendo entre “porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto”,
portanto misturo sonhos e devaneios,
realidades e quimeras,
outonos e primaveras,
com invernos no meio.
Um dia envelheço, é o preço.
Trancos e barrancos, cabelos brancos
fazendo as últimas curvas da estrada que foi tão minha,
não me pertence mais.
Olho pra trás, vejo flores e ervas daninhas.
Concluo:
Essa vida é mesmo uma confusa ladainha,
na qual eu também me incluo.
=
( Imagem Papodeboteco.net- Google )
Ver menos
Olá, Carlos!
ResponderExcluirUma ladainha boa de se rezar.
Agradeçamos a Deus pelo dom da vida.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz
Boa tarde de um dia e começo de ano meu amigo Calrlos, enfim, a vida tem disso, o que importa é procurar sempre ser feliz!
ResponderExcluirDesejo a você um Ano Novo Feliz, seguir sentindo a Vida, com ou sem "Ladainha" Viver ainda é um dom, um lindo dom!
Abraços apertados, sempre!
Linda poesia e linda ladainha que a vida é...Saibamos bem viver sem nos enroscar ...
ResponderExcluirabração,chica
Uma ladaínha muito realista!
ResponderExcluirÉ aos trancos e barrancos que a vida vai passando,
deixa-nos neve nos cabelos e, quando menos esperamos,
envelhecemos e morremos.
Em menos de nada!!
Gostei muito desta reflexão em forma de poema!
Um abraço.
boa tarde Carlos
ResponderExcluire que bela ladainha.
você estava com a inspiração em alta.
gostei muito.
tenha uma semana abençoada.
:)
Olá Carlos,
ResponderExcluirVoltando aos poucos ao blog.
Adorei sua postagem.
Como sempre você muito persistente.
Até qualquer dia.
Lua Singular
ResponderExcluirOlá Carlos,
Mas que bela ladainha!!!
A vida é cheia de percalços e muita ladainha, mas resta saber se a ladainha vai vingar.kkk
Adoro seus escritos.
Bom fim de semana.
Lua Singular
É mesmo uma ladainha, uma repetição constante.
ResponderExcluirAgradeço a visita, já não o encontrava há muito!
Abraço
Gostei muito deste texto, que considero muito bom, no qual o Carlos reflete sobre o qua são as peripécias da vida.
ResponderExcluirAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Boa tarde
ResponderExcluirComo não há novidades, deixo os meus votos de uma semana abençoada e cheia de saúde.
Beijinhos
:)
Poesia magnífica!
ResponderExcluirAbraços!