( imagem google - malmequer-joaninha )
===
Veja que coisa linda!
Esses traços.
E essas cores? Tão bem definidas.
Como pôde alguém fazer algo tão perfeito?
Impressionante! Que profundidade!
De qualquer ângulo que se vê nos traz uma paz... a paz na forma mais simples.
Muito singelo!
Ah, que vontade de pegar!
Ponto máximo da perfeição.
Beleza irretocável!
- O que você está vendo aí nessa parede, Carlos? Algum Picasso, algum Da Vinci?
- Não. Estou contemplando nessa parede branca o agradável contraste... de uma joaninha.
O bichinho mais simpático da natureza.
==
Não exatamente com esse diálogo, mas esse fato aconteceu sim. Estavam
pintando a parede no meu trabalho, e num dado momento,
olhando para uma parede branquinha, recém pintada, comecei a falar:
“que coisa linda, que maravilha de obra prima. Quem faz uma coisa tão
linda, singela, pequeninha e grandiosa ao mesmo tempo?”. Todo mundo
zombou de mim, mas eu não estava nem aí, quando contemplo certas coisas,
pode desabar o mundo. Minha colega de trabalho, aproximou-se curiosa, e
depois de ver a joaninha fazendo click click, disse, não em tom
irônico, mas de ternura: “Ai, Carlos... só você!”. Respondi: “Só eu
vejo essas coisas, né? Mas tem mais gente que vê sim... são poucas, mas
tem”. E completei: “Sabe o que vejo ali? É bem simbólico para mim, é um
semáforo me chamando a escrever. A parede é uma folha branca e a
joaninha é uma poesia que Deus está fazendo, Ele está me mostrando.
Isso é instinto. A natureza nos dá sinais o tempo todo. Os animais têm
instintos e percebem o tempo topo, nós também somos animais, mas nosso
dom de raciocínio, tirou muito de nosso instinto, por isso pouca gente
percebe. Deus nos deu o raciocínio, mas Ele não queria que perdêssemos o
instinto”. Ela: “De onde você tira todas essas coisas?”. Respondi: “De
onde, não sei.. apenas sei que é isso. E eu nem fico procurando
entender”. Ela fechou: “Deve ser por isso que existem os poetas, os
escritores, para nos mostrarem essas coisas no dia a dia, para suprir
nossa falta de instinto”. Fechei também: “Vou entender isso como um
elogio”. “Claro que é”, sorriu.
=======
Por
isso meu livro está demorando tanto a sair, pois até para selecionar
passagens de minha vida para publicar, foi difícil, se fosse colocar
tudo acho que daria um livro de umas 2.000 páginas... talvez até um
livro sem fim. Como alguém disse um dia: “Acho que sei em quem o Ziraldo
se inspirou para criar o Menino Maluquinho”. O livro está quase.....................................
Que lindo! ADORO joaninhas e gostei de ver tua sensibilidade ao ver nela uma obra de Deus e pura poesia! Outros sem a sensibilidade estanham e se espantam... Valeu! abração,chica
ResponderExcluirOi Carlos,
ResponderExcluirVocê é um gênio na escrita, mas com certeza um dia terá muito sucesso.
A joaninha é linda!
Beijos
Oi Carlos! Vim agradecer sua presença no meu blog e dizer que adorei seu texto! Estou sempre lendo suas postagens no Face.Sua sensibilidade mostra seu talento e espero poder ver por aqui seu livro novo em breve! bjs
ResponderExcluir
ResponderExcluirOlá Carlos,
Os poetas possuem uma sensibilidade toda peculiar e bastante acentuada. Creio, contudo, que essa percepção na arte de olhar pode ser desenvolvida por todos nós. Basta que olhemos sem pressa, procurando extrair a beleza que existe em cada coisa. O poeta pode fazer poesia diante da beleza da simplicidade e nós, não poetas, podemos arejar a alma através do espírito contemplativo.
Que venha o livro, Carlos!
Ótimo final de semana.
Abraço.
Amigo poeta Carlos, lindo isso, sei bem como é ver essas coisas lindas da natureza, eu tenho muitos livros escritos em um HD externo, neles deixo muitas coisas assim, bem detalhadas, pois a beleza é simples, mas descrevê-la é preciso para atingir as sensibilidades das pessoas, bem sabes que é assim!
ResponderExcluirAmei ler, muito bom, sua sensibilidade é própria de sua alma!
Joaninha, com "J"maiúsculo, pois é mesmo como dizes"obra prima" da natureza!
Abraços apertados!
A sua maneira de ver o mundo não difere muito do meu, nós sentimos o passamos para o pape4l o que nos vai na alma.
ResponderExcluirSabe amigo dizem que as joaninhas são a simbologia do amor, quantas mais pintas tem maior é o nosso amor, aqui neste caso é um amor bem grande, amor há natureza, que uma pessoa de sentimentos apurados a descobriu na sua faina.
Adorei, e tudo o que escreve, adorava te conhecer pode ser que um dia em outra parte do Planeta, em outra Galáxia ainda nos possamos encontrar.
Beijinhos de luz e muita paz.
PS:Carlos esta chamada de atenção é só para dizer que o meu poema, é verdadeiro se passa hoje com muitas mulheres mas eu na minha infância o vivi pessoalmente com os meus pais sofri muito, mas a minha mãe foi uma santa, de certo que eles se voltaram a encontrar mas talvez aí sem maus tratos.
Creio que a sensibilidade aflora diante de pequenas visões, às quais nos entregamos, naturalmente, para contemplar o belo. Bjs.
ResponderExcluirPura sensibilidade, algo que vc tem muito. Bjuss poeta.
ResponderExcluirCarlos
ResponderExcluiras grandes belezas, geralmente estão na simplicidade.
pode ser uma flor!
pode ser um poema!
ou até um olhar...
beijinho
:)