Páginas

terça-feira, 9 de outubro de 2012

NÃO CONTO MAIS ESTRELAS

Ainda criança contava estrelas para brincar. Se passava uma cadente vinha logo na mente um desejo para pensar. Coisas de menino que desde cedo aprende a sonhar. O tempo passou. Meio criança,meio homem, andei contando estrelas pra esquecer anseios e devaneios,afins e afãs. Quantas vezes vi nascer as manhãs contando estrelas pra esquecer! Coisas de homem que não aprendeu a crescer. Mas as lembranças eram tantas que se confundiam com as tais, por isso não conto mais. Se passa uma cadente não olho para o céu. A poesia é meu único véu, talvez resquício de uma infância que insiste à porta bater, é minha redoma contra ilusões. Ilusões... para quê tê-las? Hoje não conto mais estrelas. Nem pra brincar,nem pra esquecer.

5 comentários:

  1. Olá, que lindo texto.
    Ilusões, sempre é um assunto que evoca dores, lembranças, idas, angústias...e quem poderá dizer que nunca teve uma ilusão?

    bjo!

    ResponderExcluir
  2. Espero que olhes, ao menos, para esta que se diz "Estrela"! Rsrsrsrsrs
    bjus!

    ResponderExcluir
  3. Muito lindas suas palavras Carlinhos...hoje você não conta mais estrelas, mas nos brinda com lindos versos.
    Beijos, e bom feriado amigo,
    Valéria

    ResponderExcluir
  4. Belo alvorecer amigo beija-flor!!!!!
    Sei que não contas mais estrelas ...mas sei que beijas igual um beija-flor...lindo poema...
    bjs de beija-flor!!!!!!

    ResponderExcluir
  5. Carlos,muito triste esse texto!Muitas vezes somos tão feridos que não ousamos mais sonhar!Peço que volte a contar as estrelas como aquele menino que era!bjs e meu carinho,

    ResponderExcluir