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terça-feira, 9 de outubro de 2012
NÃO CONTO MAIS ESTRELAS
Ainda criança contava estrelas para brincar.
Se passava uma cadente
vinha logo na mente
um desejo para pensar.
Coisas de menino
que desde cedo aprende a sonhar.
O tempo passou.
Meio criança,meio homem, andei contando estrelas pra esquecer
anseios e devaneios,afins e afãs.
Quantas vezes vi nascer as manhãs
contando estrelas pra esquecer!
Coisas de homem que não aprendeu a crescer.
Mas as lembranças eram tantas
que se confundiam com as tais,
por isso não conto mais.
Se passa uma cadente
não olho para o céu.
A poesia é meu único véu,
talvez resquício de uma infância
que insiste à porta bater,
é minha redoma contra ilusões.
Ilusões... para quê tê-las?
Hoje não conto mais estrelas.
Nem pra brincar,nem pra esquecer.
Olá, que lindo texto.
ResponderExcluirIlusões, sempre é um assunto que evoca dores, lembranças, idas, angústias...e quem poderá dizer que nunca teve uma ilusão?
bjo!
Espero que olhes, ao menos, para esta que se diz "Estrela"! Rsrsrsrsrs
ResponderExcluirbjus!
Muito lindas suas palavras Carlinhos...hoje você não conta mais estrelas, mas nos brinda com lindos versos.
ResponderExcluirBeijos, e bom feriado amigo,
Valéria
Belo alvorecer amigo beija-flor!!!!!
ResponderExcluirSei que não contas mais estrelas ...mas sei que beijas igual um beija-flor...lindo poema...
bjs de beija-flor!!!!!!
Carlos,muito triste esse texto!Muitas vezes somos tão feridos que não ousamos mais sonhar!Peço que volte a contar as estrelas como aquele menino que era!bjs e meu carinho,
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