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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DESENCANTO- MANUEL BANDEIRA


(imagem google )
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

Eu faço versos como quem morre.

8 comentários:

  1. é são lindos seus versos menino...bjs!

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  2. Bom Dia! Amigo,é alguém valioso demais para ser desconsiderado.Grande demais para ser perdido.Importante demais para ser esquecido. Um dia abençõado e iluminado com vibrações positivas irradiadas pelo sol.

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  3. O poeta faz poesia com a matéria prima que lhe está disponível, seja dor, a alegria, a vida ou a morte.

    grande abraço,

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  4. Penso que fostes divino na escolha.


    Um beijo saudoso pra ti menino.

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  5. Amo ler Manuel Bandeira.
    hoje postei sobre sobre Luis Gama. Adoraria que você me visitasse e deixasse seu recadinho.
    Abraços

    http://mais-um-cafe.blogspot.com/

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  6. Olá Carlos
    Um poema lindo, também sendo de quem é, não poderia ser diferente.
    Abração

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  7. GOSTO MUITO DO MANOEL,GRANDES VERSOS...PARABÉNS PELO BLOG,
    ABRAÇOS

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