Deita comigo e nem sei seu nome
Suga-me, me consome.
Como se eu fosse a última mulher,
a última vez, a última flor.
O que vem buscar de mim
não está em mim.
Sou permitida para a vida,
proibida para o amor
Sou sua, sou de todos, de qualquer um,
mas esse quarto colorido
com tantas lembranças juntas
não passa de um lugar comum
para tolas perguntas.
Quanto vale o seu dinheiro que eu preciso?
Quanto vale meu sorriso?
Esse quarto é minha rua.
A rua é meu quarto
Só lhe peço, homem estranho.
Que saia farto, desfrute o que quiser
Ainda que eu seja a última
Trate-me como mulher.
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ResponderExcluir...arrasou! Um belíssimo poema, Carlos!
Beijos de luz e FELIZ ANO NOVO!!!
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Encanta-me essa maneira tão deliciosa como você fala do amor.
ResponderExcluirSeu cantinho é lindo.
Um 2009 cheio de paz pra ti e os teus.
Bjos
Glória
Muito bom! Falou tudo!Parabéns, vou chegando no seu canto e lendo aos poucos. Você é realmente um poeta. Me orgulho de fazer parte dos seus leitores. bjs
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