Ah,liberdade!
Por ti procurada,
por mim censurada.
Doce vontade de voar com a passarada.
Estás triste,
por ter asas pequenas,
por ter sempre as penas cortadas por mim
e fico triste assim
a cada desejo teu
de sumir no horizonte
por trás dos montes.
E mesmo ficando sozinho
tenho que respeitar tua vontade de passarinho.
Disseste-me uma vez
que gaiola não é aconchego,é prisão
é um troféu do egoísmo da paixão.
Que passarinho na gaiola canta é de tristeza,
não se pode fugir à natureza.
E vejo triste assim cada olhar teu
por ver sem ânimo o peito meu,
que não tem asas como o teu,
e mesmo voando sozinha
tens de respeitar minha incapacidade de ser andorinha.
É complicado quando um gosta de voar e o outro prefere a segurança do chão...
ResponderExcluirHá alguma nostalgia em seus versos, Carlos...
Beijos de luz e o meu carinho!!!